Capítulo - 47

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Ares

Como que a minha vida com elas passou de calma e amorosa para uma corrida? Olhar para elas enquanto dormem só me faz, querer levá-las daqui o mais rápido possível.

Mas a cada passo que percorremos tudo fica mais difícil e medonho. Prometi a mim mesmo que ia parar de fumar, mas com toda essa merda eu preciso relaxar com algo a mais do que sexo.

Ascendo e inalo toda a fumaça para os meus pulmões.

Eu preciso pensar em algo que as tire disso. Algo que as deixem seguras... eu não consigo, por que eu não consigo ter segurança de que eu vou protegê-las?

Ginny - Ares... está tudo bem?

-- Está, eu te acordei?

Ginny - Achei que tinha parado de fumar.

-- Eu também. - ela verifica a Alice

Ginny - Vou até a cozinha comer alguma coisa, também quer? - assinto com a cabeça e saímos do quarto.

Fomos até a cozinha e encontramos leite e bolo.

Ginny - Esse leite é bom. - ela toma mais um gole - Podemos comprar desse na nossa nova casa.

-- Claro - mas o que?

Ginny - É animador, mal posso esperar para ver as casas, ah e quando eu voltar vou começar a arrumar as caixas pra mudança.

-- Isso é bom - será que ela ficaria brava se eu pedisse pra mudar de assunto? Isso está me deixando inquieto.

Ginny - A Licie vai ficar tão animada, a melhor parte é que eu vou poder decorar os quartos.

-- Ginny dá pra parar? Não estamos passando um fim de semana familiar nessa droga de fazenda. - ela para - Não precisa fingir que está tudo bem.

Ginny - Só estou tentando mudar de assunto.

-- Está indo mal.

Ginny - O que quer que eu faça Ares? Que eu fique choramingando como da última vez?

-- Não é isso. - busco paciência

Ginny - É claro que é. Eu não vou ficar chorando e me tremendo de medo por isso, eu passei por muita

-- Por muita coisa enquanto eu estive fora, eu já sei senhorita FOI MUITO DIFÍCIL PRA MIM.

Ginny - Está zombando de mim!

-- Não foi o que eu quis dizer okay? Mas que merda! - e agora virou um caos

Ginny - É, é sim!

-- Você só está piorando as coisas!

Ginny - Quer saber? Vai se foder!

-- Não enche a porra do meu saco! - saio a deixando sozinha. - Porra - praguejo no corredor.

Sempre difícil não é Virgínia?

Amor, Drogas e GuerrasOnde histórias criam vida. Descubra agora