Amor, Drogas e Guerras

Capítulo - 58

Ares

Assim que voltamos da nossa Lua de Mel a Ginny e eu providenciamos a nossa casa. Passamos alguns dias procurando uma que estivesse de acordo com as nossas exigências.

Aconchegante, simples e sempre com espaço para mais.

-- Onde eu coloco essa caixa?

Ginny - Deixa no balcão da cozinha, já vou ver o que é.

Alice - Casa nova, casa nova, casa nova - chega cantarolando

-- Então, o que achou? - a giro nos meus braços

Alice - Eu amei papai, ainda vai comprar o meu pula-pula?

-- Tudo para a minha garotinha - beijo o seu rosto

Ginny - Que tal deixar os beijos e abraços pra depois e cuidarmos em arrumar toda essa bagunça?

-- Não liga não linda, a mamãe só ta com ciúme porque você gosta mais de mim. - a minha Alice ri

Ginny - Ei! Isso não é verdade.

Alice - Eu amo dois, muito muito muito.

Ginny - Oun meu amor - a beija - Também amo muito muito muito você.

-- Viu só Licie, a mamãe não gosta de mim, desse jeito eu fico triste.

Alice - Mãe, precisa amar o papai também, se não ele fica triste.

Ginny - É brincadeira linda, eu amo todos vocês.

-- Você jura? - faço manha

Ginny - É claro - me dá um selinho

Voltamos a arrumar tudo, temos sorte de que a Mary e o Damom veio nos ajudar e o Lúcian bem, ele está numa situação complicada, ele mesmo disse.

Quebra de tempo

Mary e Damom saíram a um tempo, agora nós três estamos estirados no sofá, Alice está com mais energia que eu e Ginny juntos.

Ginny - Vou fazer alguma coisa pra jantar.

-- Quem quer pizza?

Alice - Eu! - pula em nossos corpos

Ginny - Você vai quebrar a minha dieta.

-- Que dieta? Está ótima

Ginny - Gosto de manter meu corpo saudável.

-- Sabia que existe pizza de brócolis? - ela ri

Alice - Eca, não quero essa pai, quero pizza com muito queijo.

-- Certo e com refrigerante também?

Alice - Sim! Pode comprar batata frita?

Ginny - Não, nada de batata frita, Licie você nem vai comer a pizza direito.

Alice - Por favor, eu prometo que vou comer tudinho - a minha filha é a personificação da fofura.

Esses olhos

-- Batata frita. - ela comemora

Ginny - Area você sabe que ela não vai comer.

-- Vai me dizer que você resiste a essa princesinha? - pego o telefone para fazer o pedido

Ginny - Pelo menos eu tento. - debocha

-- Espertinha.

A comida chegou e como de se esperar a Licie comeu menos de uma fatia e duas tiras de batata. Depois disso adormeceu no sofá enquanto viamos um filme.

Ginny descansa a sua cabeça em meu ombro, não demorou muito para a sua respiração mudar e eu perceber que ela adormeceu.

É tão bom saber que tudo se acalmou, elas não correm perigo, não corro o risco de perdê-las e muito menos de deixá-las. Finalmente, hoje eu tenho o que um dia eu acreditei que seria um sonho idiota por estár fumando muita maconha.

É real, eu as tenho, e todos os dias darei o meu melhor para ver o sorriso em seus rostos e com certeza materei se for preciso, por elas.

Ginny - Acho que cochilei - fala com a voz sonolenta e beija o meu rosto

-- Vamos pra cama - pego a Alice em meus braços e a levo para o seu quarto.

Alice - Papai, cadê o Bipi? - pego o ursinho de pelúcia e ponho do seu lado - Obrigada.

-- Quem é a minha garotinha?

Alice - Sou eu - fala sonolenta - Boa noite.

-- Boa noite Licie - deposito um beijo em sua testa.

Saio do seu quarto e vou para o meu onde encontro o ser mais lindo tentanto pegar a coberta na parte de cima do closet.

Ginny - Mas que merda - resmunga

-- Prontinho pirralha. - a ajudo

Ginny - Não me chama assim.

-- Eu chamo como eu quiser - a pego no meu colo - Vou pôr você na cama também.

Ginny - Oun - a carrego até a cama.

A cubro e em seguida vou até o banheiro tomar um banho e escovar os dentes.

Termino tudo e volto pra cama.

-- Boa noite linda.

Ginny - Boa noite.

Como de costume deslizo as minhas mãos pelo seu corpo e a agarro.

Inalo o cheiro do seu cabelo, e relaxo ao ouvir a sua respiração calma.

Ela é tudo pra mim.