Capítulo - 27

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Virgínia

Ares digiriu até Skid Row. Confesso que fiquei um pouquinho assustada, já ouvi muitas coisas desse lugar.

Ares estaciona o carro atrás de um prédio da rua Winston.

-- Vamos ficar aqui?

Ares - Não é cinco estrelas, mas, dá pra viver. - ele conduz até o penúltimo andar na porta trezentos e dois.

Entramos e vejo que é bem simples, pequeno, mas, aconchegante. Ponho o Baby no chão.

-- Bem vindo ao lar temporário Baby.

Ares - Ainda não acredito que trouxe a bola de pelos.

-- Não conseguiria deixá-lo lá. - o acaricio - Não é mesmo meu amor? Gatinho lindo.

Ele mia.

Ares - Bem, aqui não tem muito o que mostrar, na porta direita o quarto e na esquerda o banheiro, e já estamos na cozinha e sala.

-- Legal. - sorrio. - Vai confiscar o meu celular de novo?

Ares - Não, pode ficar - vai até o armário e guarda duas armas - Vou descer pra comprar comida, não demoro.

Ele sai com pressa.

-- Ta. - me sento na cama com o Baby e espero ansiosamente por a sua volta.

O tédio veio rapidamente, então eu fui ver o que tinha lá fora da janela.

Daqui de cima eu observo as crianças brincarem na pequena quadra de basquete. Eu sempre quis aprender a jogar.

Ouço o barulho da porta se abrir e o Ares passar por ela.

Ares - Com fome?

-- Ainda não. - eu quero pedir, pedir muito pra descer mas não sei como fazer isso.

Ares - Sei que quer alguma coisa, melhor pedir logo. - me encara e eu mordo os lábios tentando achar as palavras certas.

-- Tem uma quadra des basquete lá em baixo, então, eu pensei se não, podiamos descer. - ele me analisa

Ares - Não sei não, acabamos de chegar e eu preciso ter certeza de que está seguro.

-- Eu entendo.

Ares - Quem sabe mais tarde. - sorrio

Comemos enquanto viamos um filme aleatório na tv.

Lavo a louça e escovo os meus dentes.

Ares - Você é irritante bolinha - põe o Baby no chão

-- Você não o deixa em paz Ares.

Ares - Me irrita, acho que ela está no cio.

-- É ele, e não está no cio, é só um filhote.

Ares - Tanto faz - se deita no meu colo e eu começo a acariciá-lo.

-- Acha que os meus irmãos estão bem?

Ares - Acho.

-- Como tem tanta certeza?

Ares - É de Lúcian e Damom que estamos falando.

-- Mesmo assim, não acha que dessa vez não é perigoso demais? - ele suspira

Ares - Ginny relaxa, os seus irmãos vão ficar bem.

-- Preciso de um banho - me levanto e vou até o banheiro

Debaixo do chuveiro deixo as minhas lágrimas escorrerem. Eu estou com medo. Tenho certeza de que Vicent não está morto, eu não sei se estamos realmente seguros aqui e nem quero imaginar o que pode acontecer com os meus irmãos.

Vejo o Ares entrar no box e tento disfarçar a minha cara de choro. Ele me puxa para o um abraço e depois iniciamos um beijo.

Suas mãos descem até a minha bunda e me erguem para cima.

Passamos um tempo assim e depois fomos para o quarto, para nós não é sexo se não tem preliminares.

Na cama o Ares começa a beijar o meu pescoço. Ele desce até os meus seios e olhando nos meus olhos ele chupa e mordisca até chegar na minha intimidande que está implorando pelo o contato da língua dele no meu clitóris.

Suspiro.

Ares - Linda - umidece os lábios olhando nos meus olhos.

Ares me abocanha me deixando louca como sempre faz. Suas mãos apertam os meus quadris como se quisesse chegar a algum lugar.

-- Ares - gemo o seu nome enquanto seguro firme os lençóis - Meu Deus

Ares fica de pé e eu fico diante dele.

Ares - Como consegue? - acaricia os meus lábios.

Ele me beija novamente me deixando sentir a mistura entre o meu gosto e a menta que sempre fez parte dele.

Subo em cima dele e me permito introduzir o seu pau dentro de mim. Ares aperta a minha cintura e eu começo a me mover.

Suas mãos passeiam pelo meu corpo, uma chega ao meu pescoço e a outra aperta o meu seio.

Como eu amo vê-lo assim. Como eu amo estár assim com ele.

Ares inverte a posição me deixando de quatro. Suas estocadas são fortes e os tapas na bunda que ele me dá só me deixam cada vez mais molhada e sedenta por ele.

-- Ares, por favor não para.

Ares - Se eu pudesse passaria o dia todo fudendo você - sussurra no meu ouvido como se alguém pudesse nos ouvir.

Isso não faz diferença se a cada movimento que fazemos a cama velha faz dez vezes mais alto.

Mudo a posição me permitindo olhar em seus olhos. Ares prende os meus braços e continua a me estocar com firmeza.

-- Ares - gemo enquanto sinto o meu líquido escorrer por todo o seu pau.

Ares - Eu sei - arfa

Não demorou muito pra que eu sentisse o seu gozo me invadir.

Nos deitamos exaustos, suados e regulando a respiração.

Aqui fitando o teto, eu imagino como seria a nossa vida longe de toda essa merda. Sem drogas, sem pessoas querendo nos matar. Apenas nós em um lugar tranquilo para chamarmos de nosso.


Amor, Drogas e GuerrasOnde histórias criam vida. Descubra agora