Capítulo - 38

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Virgínia

Acordo no meio da noite por causa de um pesadelo idiota.

Odeio hospitais.

Desço parar beber água e acalmar os nervos implorando a Deus para que o Ares esteja dormindo, parece que a sorte está do meu lado.

Vou até a cozinha.

Ares - Acordada a essa hora. - me assusto com ele

-- Caralho - ponho o copo no balcão - Quer me matar do coração?

Ares - Eu te assustei? - debocha

-- Não acha que é muito cedo para começar com os seus joguinhos?

Ares - Achei que isso fosse a nossa praia - se aproxima

-- Você está errado, como sempre. - evito o contato visual

Ares - Será mesmo? - ele está próximo, muito próximo. - Ou você só está tentando se convencer?

Sinto a respiração, o seu cheiro, tudo de novo.

-- Boa noite Ares - saio apressadamente dali

Fecho a porta do quarto tentanto controlar a minha respiração.

Preciso relaxar e lembrar que ele é um idiota.

Como sempre tentando enganar a si mesma. - fala a minha consciência

Me sinto uma adolescente de novo.

A verdade é que ele não sai da minha cabeça, nem aquele maldito beijo, os seus toques, eu quero de novo e mais, muito mais.

O que os meus irmãos vão pensar? Quer saber, eu só quero ele.

Vou em direção a porta e ao abri-la fico surpresa ao vê-lo parado ali.

Ares - Eu só, queria te lembrar que, eu amo você, e vou te fazer confiar em mim como antes, eu - antes que ele termine de falar eu o beijo.

-- Cala a boca. - sorrimos e nos beijamos novamente.

Ares me põe em seus braços sem desfazer o beijo. Ele me apoia sobre a cômoda lhe dando oportunidade de tocar ainda mais o meu corpo.

Suas mãos sobem para os meus seios e os seus lábios descem para o meu pescoço.

Quantas vezes eu me masturbei pensando nele? Eu senti tanta falta disso, e pelo visto ele também, sinto o seu membro duro como pedra.

Seus dedos passeiam pela minha camisola chegando até a minha intimidade, caramba eu estou tão molhada. Ares massageia o meu clitóris olhando nos meus olhos.

-- Ah meu Deus - jogo a minha cabeça para trás e ele para.

Ares - Quando foi a última vez que você transou? Tudo bem se não quiser me contar.

Amor, Drogas e GuerrasOnde histórias criam vida. Descubra agora