Capítulo - 50

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Virgínia

Acordei em lugar que eu não nunca vi antes, percebi que eu estou com os braços e pés acorrentandos e ainda por cima de calcinha e sutiã.

Não, conheço o meu corpo, não fui violentada. Mas, a minha cabeça dói tanto.

Vicent - Ora ora ora, que bom que acordou velha amiga. - não consigo ver o seu rosto, apenas a sua sombra ameaçadora - Me certifiquei que você não escapasse facilmente, acho que correntes dão pro gasto.

Nem sei o que dizer. Só espero que a Licie esteja bem, que Ares já tenha a encontrado.

Vicent - A maternidade te fez bem - segura o meu queixo para que eu olhe em seus olhos. - O gato comeu a sua língua Ginny?

Cuspo em seu rosto.

-- Vai se foder desgraçado. - ele ri

Vicent - Continua com a língua afiada - me dá um tapa na cara - Bem que poderia usá-la pra outra coisa.

-- Eu prefiro morrer.

Vicent - Ah, a morte. Eu fiz uma visita a ela - puxa os cabelos para trás - Você quase me fez ficar com ela de vez e vai pagar caro por isso.

-- Eu deveria ter atirado mais vezes.

Vicent - Não me responda sua vadia desgraçada - me dá outro tapa - Vou fazer você se arrepender pelo que fez sua puta.

Ele sai.

-- Ahgr! - grito com raiva enquanto puxo as correntes

Eu só quero a minha família. Calma Ginny, Lúcian e Damom vão dar um jeito nisso, Ares vai dar um jeito nisso. Eles vão me tirar daqui.

Penelope - Mas olha só que surpresa, Ginny.

-- Nossa, você ainda existe? - debocho

Penelope - Ainda agindo como uma pirralha pelo visto.

-- Que falta de senso de humor Penny, deve ser a menopausa.

Penelope - Pirralha!

-- Puta - ela sai.

Quebra de tempo

Já anoiteceu, estou com fome porra, estou com sede e frio. O chão é tão gelado, está tudo escuro apenas a luz do luar me ilumina, apesar de estár nessas condições, o teto de vidro me garante uma bela vista do céu.

Afinal onde diabos eu estou? Bem aqui tem muitas pessoas armadas então eles devem estár fora da cidade para fazerem todo o barulho que quiserem, mas o que seria esse lugar?

-- Pensa Ginny, pensa.

É fora da cidade, teto de vidro. MERDA.

Dia seguinte

Passei a noite em claro, não consegui dormir, não consigo pensar em nada além das pessoas que eu amo. O sol já chegou bem em cima do teto de vidro, está me queimando aos poucos.

Vicent - Bom dia - cantarola abrindo a porta de ferro. - Nossa, você ta péssima.

Ele sinaliza com as mãos para homens entrarem. Não! Puxo as correntes com a esperança de me soltar.

Vicent - Olha só, não é tão corajosa assim. - ele se diverte - Não se preocupe, apesar de que eles querem muito saber como é comer você não vão.

Esse filho de uma puta.

Vicent - Hora do banho - cantarola.

Os homens pegam uma mangueira e em um piscar de olhos sinto a água entrar em contato com o meu corpo.

Foi sufocante, isso é HUMILHANTE. Preciso ir embora.

Vicent - Eu não sou tão mau, por isso, vou mostrar pro Ares que você está sendo bem tratada aqui, você pode até mandar um recado - segura o meu queixo. - Tragam a câmera!

Preciso dar alguma dica, falar alguma coisa, deixar uma mensagem

Vicent - E três, dois, um. - permaneço calada, preciso ganhar tempo para pensar. - Fala alguma coisa desgraçada.

Me bate e eu cuspo o sangue.

Vicent - Fala! - uma arma é posta na minha cabeça

-- Ta tudo bem - tento forçar um sorriso - Eu sei que vão resolver isso

Engulo seco, preciso pensar rápido.

-- Diz pra Licie, que eu to com saudade, principalmente a noite enquanto eu vejo o céu estrelado, porque ela é a minha estrela.

Vicent - E corta! - se diverte - Você foi ótima! Poderia investir na carreira de atriz se não fosse morrer. - sai me deixando sozinha

Agora só falta rezar para que eles entendam. São inteligentes, por favor entendam.






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