Capítulo - 20

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Virgínia

Acordo no meio da noite com um barulho.

Ares - Foi mal por te acordar. - fala pondo as calças

-- O que houve? Você vai embora?

Ares - Não posso fazer isso Ginny.

-- Então é isso, como eu suspeitei, você vem fala coisas que sabe que eu vou acreditar e depois que consegue o que quer vai embora.

Ares - Você não entende.

-- Está claro o suficiente Ares. Você me quer como um brinquedinho.

Ares - Eu não posso Virgínia, não posso te colocar no meio dessa coisa!

-- Que coisa!?

Ares - Pelo o amor de Deus eu sou um gangster! Sabe o que acontece quando nós temos alguém que nos importamos? Eles morrem!

-- Ares - seguro o seu rosto

Ares - Não posso arriscar a sua vida - põe o meu cabelo atrás da orelha

-- Eu não me importo - as lágrimas escorrem pelo meu rosto - Em dezessete anos da minha vida eu nunca me senti tão viva, e tudo isso foi graças a você.

Ares - E graças a mim a sua vida vai ficar mais arriscada ainda.

-- Mas eu não ligo - colo as nossas testas - Eu não to nem ai desde que você fique comigo.

Ares - Então que se foda - ele me beija

Ares me faz ter coragem, me faz querer viver qualquer tipo de perigo.

O sono  foi embora e nós ficamos fitando o teto em meio as carícias.

Ares - Meu pai era o líder de uma das máfias daqui, ele foi morto na minha frente junto com a minha mãe.

-- Meu Deus.

Ares - Eles deram a sua vida por mim.

-- É por isso que tem medo de se aproximar das pessoas?

Ares - De você. - o beijo

-- Nada vai me acontecer.

Adormeci nos braços do Ares.

Quebra de tempo

Ares - Ginny, acorda - abro os meus olhos assustada - Dormimos demais, os seus irmãos acabaram de chegar.

-- Merda - me levanto

Ares - Vou sair pela varanda, se troca, rápido.

Mas que merda

Vou as pressas pro banheiro e antes de sair o Damom entra no quarto.

Amor, Drogas e GuerrasOnde histórias criam vida. Descubra agora