Capítulo - 25

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Ares


Sentado com Lúcian e Damom tudo parece estranho, até parece que não nos conhecemos. Os considero como irmãos, mas agora com tudo o que aconteceu entre eu e Ginny... Pra falar a verdade se gostam ou não nada vai me impedir de gostar dela.

-- Eu vou fumar

Isso ta muito esquisito, aconteceu tudo tão rápido.

Lúcian - Tem um pra mim? - aparece do meu lado.

Estendo o cigarro e ele pega.

-- Acho que não vai adiantar muita coisa, mas, foi mal por

Lúcian - Comer a minha irmã. - traga o cigarro

-- É.

Lúcian - Você gosta mesmo dela?

-- Sim.

Lúcian - E...- êxita - Ela gostou?

-- Acho que sim.

Lúcian - Vou ser sincero - joga o cigarro - Em termos de escolha, Ginny merece coisa melhor.

-- Sei disso.

Lúcian - E se fizer ela sofrer eu vou meter uma bala na sua cabeça sem êxitar.

-- Também sei disso.

Lúcian - Acho que dá pra conviver.

-- Devo te chamar de cunhadão? - brinco

Lúcian - Meu Deus, não - rimos

Até que não foi tão ruim assim.

Damom - Odeio quando brincam sem mim - aparecer atrás de nós

Lúcian -  Com ciúmes irmão?

Damom - Não enche.

Conversamos por algum tempo, antes de ir embora fui até o quarto da Ginny ver como ela estava.

Bato na porta e a sua voz assustada me dá permissão para entrar.

Entro e a encontro deitada, seu rosto está avermelhado de tanto chorar e a bolinha peluda que eu achei por um acaso e deixei na sua porta está lhe fazendo companhia na cama.

-- Como se sente? - me sento ao seu lado

Ginny - Melhor - mentirosa

Acaricio a sua mão e tento tranquilizá-la o máximo que eu consigo.

-- Eu estava pensando. Alguns dias na praia não são lá ótimas opções pra Lua de Mel né?

Ela abre um sorriso, obviamente deve estár lembrando da loucura que fizemos ontem a noite.

Ginny - Você não existe.

-- Nem todo mundo acredita em Deuses - ela ri novamente. - Eu tenho que ir.

Ginny - Não pode ficar? Pelo menos até eu dormir.

-- Tudo bem - beijo a sua testa - Vou estár aqui do seu lado.

Seguro a sua mão até ela adormecer.

Como eu pude ter sido tão descuidado, ela poderia estár morta por um vacilo. Eu poderia perdê-la, e agora ela está traumatizada por tudo o que passou.

-- Eu não te mereço Virgínia.

Lúcian - Isso é verdade - fala encostado na porta de braços cruzados. - Mas você a ama e isso pra mim é o que basta.

Deixo escapar um sorriso de canto.

Me levanto e antes de sair do quarto a observo mais uma vez.

-- Eu já vou indo. - fecho a porta - Se acontecer alguma coisa me liga.

Monto na minha moto e vou pra casa.

Eu espero que o desgraçado do Vicent esteja morto, mas algo me diz que isso está fácil demais. Minha vontade era descarregar a arma só pra ter certeza de que ele estava morto, mas eu não podia deixar a Ginny pior do que já está.

Não tive outra escolha se não tirar ela de lá o mais rápido possível.

Já estou a horas sentado no meu sofá sem sono, preciso estár alerta caso aconteça algo com a Ginny.

Suspiro.

-- Seria melhor se eu estivesse lá.

Meu celular começa a tocar e vejo o seu nome estampado na tela.

-- Ginny, aconteceu alguma coisa?

Ginny - Eu perdi o sono - suspiro de alívio - Você também?

-- Eu nem dormi.

Ginny - Posso te perguntar uma coisa?

-- Claro.

Ginny - Você também ficou assim quando você... - quando eu matei alguém pela primeira vez.

-- Não, na verdade eu me senti ótimo.

Ginny - Nossa.

-- Mas tá tudo bem, isso é normal - eu acho - Vai superar, você é forte.

Ginny - Eu sou?

-- É.

Conversamos por meia hora, até ela adormecer.

É bom ouvir a sua respiração enquanto ela dorme, isso me acalma.

Dia seguinte

Mal consegui dormir esta noite. Pra mim a qualquer momento a Ginny poderia me ligar, precisei estár em alerta.

Preciso ter certeza de que aquele desgraçado esteja acertando as contas com o diabo.

Tomo um banho e me preparo para sair. Pego a chave da minha moto e ouço o barulho de uma janela quebrando.

-- Merda - vejo a granada no chão.

Voltei caralhoo🤬💋

Amor, Drogas e GuerrasOnde histórias criam vida. Descubra agora