ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ: 𝟏𝟕

13.2K 946 1.1K
                                    

Atenção!

Vocês, leitores de off-line, sei que me odeiam, principalmente quando coloco esses avisos, porém novamente, no final deste capítulo haverá fotos importantes para a história, então sinto muito por isso😭💔






P.v S/n Kugisaki.

  Keisuke parou com a sua moto em frente a minha casa, desci, com um sorrisinho no rosto, da garupa e quando estava já no chão, retirei o capacete e fui para o lado do moreno. Baji estendeu sua mão que estava com a sacola, já separada com as minhas coisas.

— Obrigada por hoje Keisuke._ Falei enquanto pegava a sacola de sua mão e entregava o seu capacete.

— Não foi nada, ainda não foi o nosso primeiro encontro mas podemos constar como um._ Me lançou uma piscadela.

— Encontro? Não é você quem vive dizendo que sou eu quem está flertando com você?_ Ergui uma sobrancelha.

— Você quem está me seduzindo, quem sabe eu não te dê uma chance._ Revirei os olhos sorrindo enquanto negava com a cabeça.

— Agora..._ Mudei de assunto.
— De novo, obrigada pelas saias. Vou sentir saudades sua na detenção._ Lhe dei um leve soco no braço.

— Pelo menos eu vou sair daquela merda em uma semana._ Ele suspirou.
— Vai ser chato sem alguém me pentelhando igual você._ Ri lhe dando outro soco, porém agora mais forte.

— É você quem me enche o saco novamente porcento das vezes que estávamos juntos._ Ele soltou uma risada.

— Agora vai 'pra dentro, 'tá ficando frio e você vai adoecer._ Ele deixou a outra sacola pendurada no guidão da moto.

— Eu tenho a munidade alta, não se preocupe com isso._ Ele colocou o capacete na cabeça.

— É melhor você entrar, sua mãe 'tá nos espionando pela janela._ Rapidamente olhei para trás e apenas vi a cortina da sala balançando, o que me fez suspirar e ouvir a risada, abafada pelo capacete, vinda de Keisuke.

— Ignora ela, ela acha que a gente transou naquele dia da chuva._ Cocei meu antebraço enquanto sentia minhas bochechas esquentarem.

— Sério? Uma pena que não é verdade._ Fiz cara feia 'pra ele.

— Cai logo o fora daqui, eu tô esperando você ir embora._ Lhe dei um empurrão, o que o fez rir e ajeitar sua moto.

— A gente conversa mais tarde._ Ele olhou para mim.
— Depois me fala como a saia ficou em você._ Se referiu ao presente daquela loja.

— Eu nem sei se ela me serve._ Ele saiu da calçada com a moto.

— Confia gata, ela vai ficar perfeita em você._ Ele fechou a viseira do capacete.
— A gente se fala._ Dito isso, ele acelerou com a moto e logo, em segundos, ele dobrou a esquina e seguiu o rumo de casa.

  Suspirei fundo enquanto ouvia o som da noite, grilos e o som das folhas das árvores de mexendo pela corrente de ar que passava por ali. Senti o meu corpo arrepiar assim que aquela corrente de ar atingiu o meu corpo, o que me fez me tocar e logo em seguida me virar para ir para dentro de casa.

  Em passos rápidos até a porta, abri a mesma, que estava destrancada, e pude ver minha mãe na poltrona da sala, com o abajur ligado, com uma caneta e uma revista de palavras cruzadas em mãos.

— Estava nos espionando?_ Perguntei assim que fechei a porta de casa, sem desviar o olhar da mais velha.

— Pensei que ele iria te beijar._ Revirei os olhos.

ᴅᴇᴛᴇɴᴛɪᴏɴ  ||  𝑲𝒆𝒊𝒔𝒖𝒌𝒆 𝑩𝒂𝒋𝒊 Onde histórias criam vida. Descubra agora