Capítulo 40

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Karina Nunes Reis.

Comecei a ver as coisa do casamento hoje, e francamente, eu estou achando que vamos sair falidos disso. Ok, não vai ser um casamento com muitas pessoas, mas mesmo assim nós queremos que fique perfeito, e o perfeito custa caro.

Decidimos contar para nossa família hoje, não teria mais como adiar, será quando Benjamin voltar do trabalho, para ser mais específica. Marcamos com eles na hora do jantar aqui em casa, só vão vir meus pais, que acreditem, adiaram a viagem por mais uns dias por causa da minha mão, os pais de Benja, Diego, Jade e Elô.

Deixei o computador de lado, já estava com a cabeça cheia de preços e ideias. Decidi ver o que eu iria fazer para o jantar. Depois de muito pensar eu decidi fazer panquecas de franco e panquecas de carne, não tive muita criatividade para pensar então vai ser isso mesmo.

Fiz um mousse de limão para a sobremesa e deixei na geladeira para ficar bem consistente até a noite. Como estava na hora do almoço e, sendo bem sincera, eu não estou com vontade de fazer nada muito elaborado, resolvi fazer um miojo turbinado, que nada mais era do que um miojo normal com requeijão, creme de leite, queijo, frango desfiado, milho, ou seja, tudo que eu tenho em casa.

Terminei ele e fui para a sala almoçar, sentei no sofá com o prato no colo e não deu dois minutos que eu estava comendo para a porta abrir.

- Oi, meu amor! - Benja sorriu fechando a porta atrás dele e se aproximou me dando um beijo rápido.

- Oi, não disse que viria. Teria feito algo para você comer.

- Bom, eu decidi sair mais cedo hoje e como meu pai não reclamou...- Deu de ombros - e não se preocupe, eu trouxe hambúrguer para nós dois, mas como você já está almoçando, o seu fica para o lanche. - sorri animada.

- Você é lindo, sabia? - enchi o rosto dele de beijos. Benjamin riu me dando um selinho demorado.

- O que está comendo? - Perguntou tirando a gravata.

- Miojo turbinado. - Benjamin franziu o cenho em confusão. - Nunca comeu?

- Não, não sei nem o que seria um miojo turbinado.

- É um miojo com tudo que se tem em casa, prova. - Entreguei meu garfo para Benjamin. O mesmo comeu um pouco do miojo e ficou, por alguns segundos, com uma expressão de pensativo. - E aí?

- Muito bom - Afirmou comendo mais uma garfada. - Tem frango?

- Tem sim. - sorri. - quer que eu faça um para você?

- Não precisa, amor, obrigado. - beijou meu rosto. - vou lavar minha mão para comer meu lanche. — Benjamin levantou indo para o banheiro e logo voltou. — O que vai fazer para o jantar? 

— Panquecas de carne e de frango. Aprovado? — Benjamin assentiu rápido e eu ri. —  não tive muita criatividade dessa vez.

— Está ótimo, amor. Eu amo suas panquecas. — sorriu mordendo o lanche dele.

    Almoçamos conversando sobre o casamento, mostrei para ele algumas ideias mas Benjamin é mais confuso do que eu, o que não ajuda muito nessas horas.

— Amor, temos que decidir uma cor. — Resmunguei deitada de bruços na cama.

— Mas eu não consigo decidir. A decoração não vai ser neutra? Para que precisamos decidir uma cor? —  Me olhou confuso. Respirei fundo abrindo um sorriso concentrado.

— Porque temos que decidir a cor da sua gravata e dos vestidos das madrinhas, meu amor. — respondi bem calma.

— Aaah — Benjamin falou parecendo ter entendido. — faz sentido. — riu me abraçando. — Desculpa por ser lerdo, minha princesa estressada, eu não sei como isso funciona.

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