Reencontro (nada) Amigável

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Ran POV*

E em uma sala, eu e meu irmão esperávamos os novatos, com toda a paciência do mundo. Só que não.


  Estávamos naquela sala por horas! E nada desses novatos chegarem! E pelo o que fiquei sabendo, obviamente não sendo fofoqueiro.

Meu amigo e colega de trabalho Sanzu me contou que eles foram contratados para serem guarda costas do Takemichi, e possivelmente fazer o trabalho sujo também.

Se não me engano, eles têm parcerias com a Boten, no caso, eles tem alguma empresa relacionada com a nossa gangue, seja para lavagem de dinheiro ou desviar atenção.

E como creio que nem eu nem o Rin tivemos que "cobrar" impostos, devem ser clientes fiéis.

'Mas para fiéis clientes, estão demorando pra porra!'

- Vou tomar um café e trago o seu café também. Caso eles cheguem me mande mensagem.

Digo me levantando e olhando para meu irmão que acena não muito interessado.

- Ok. Trás chá de camomila, essa demora me estressou.

- Ok~- falo me retirando da sala.

~°~

-Não acredito que ainda estou nessa fila, que caralho- sussurro para mim mesmo.

A fila estava enorme. Um senhor aparentemente bêbado estava atrapalhando a fila e pobre da atendente que tentava amenizar a situação para não ocorrer um escândalo.

Assim como eu alguns clientes reclamavam baixinho, apenas se segurando no bom senso tentando não seguir os pensamentos intrusivos de agredir aquele senhor.

Isso até seu anjo salvador aparecer.

- PORRA! VAI ANDAR MAIS RÁPIDO COM ISSO NÃO?!TÔ ATRASADO NESSA MERDA! SEU PUTO DESGRAÇADO, SAI LOGO!

Alguém a minha frente grita. Me viro pelo susto e, de cara reconheço o indivíduo tão revoltado. Nahoya Kawata. Que coincidência!

Logo ele, o garoto que me fez duvidar da minha sexualidade na adolescência estava bem ali, com seu sorriso de sempre, ele parecia irritado e mesmo assim, ainda esboçava um sorrindo lindo.

Não evito uma risada quando o reconheço. O tempo fez tão bem ao rosado. Ele não havia mudado nada.

' Ele fica lindo bravinho'

Penso comigo mesmo e percebo a fila finalmente começar a andar. Obrigado, Nahoya!

Com isso, me veio a recordação de como o conheci, não foi uma história com um final agradável. Não foi clichê, afinal.

~(●__●)~

Lembrei de mim, no auge dos meus 14 anos. Bonito, requisitado e inteligente?

Mesmo assim, vivia uma vida monótona e sem graça. Apenas vivendo um dia de cada vez forçadamente.

Até que num belo dia, um novato entrou na escola. Mal sabia que aquele garoto narcisista e mau educado seria a minha primeira e única paixão.

Um Amor  DuvidosoOnde histórias criam vida. Descubra agora