Racing Hearts : California's Fallen Angels

4. Last day of this life

[Heey! Capítulo novo, que eu não consegui postar ontem porque tive problemas com a internet, mas estou postando agora.

E esse capítulo vai começar a "movimentar" a história, tanto com o ponto de vista, e com a linha temporal quanto a apresentação de alguns personagens novos (e originais), que vão ser muito importantes durante a história em geral! Por isso esse capítulo vai focar 100% no Andy, para dar o contexto de tudo. É isso! Não se esqueçam de votar e comentar se quiserem! ]

Andy's POV:

São Francisco - 25 de Dezembro de 2010 - 06: 50 am

_Hey Andrew! Garoto! _Ouvi um dos guardas gritar o meu nome, me fazendo parar de varrer o pátio imediatamente._

_Hoje é o dia, não é garoto? _ No momento em que reconheci a voz do guarda, me virei e sorri. Santiago era um dos guardas que ficavam de plantão durante os dias em que nós tínhamos que cumprir o nosso trabalho comunitário. Ele era uma das melhores pessoas que já conheci nesta vida, ele aparentava ter uns 40 ou 50 e poucos anos , eu não saberia dizer exatamente, mas nunca me disse sua idade. Ele era divorciado e tinha um filho pequeno, chamado Parker. Mas sempre me disse que eu era como um filho mais velho pra ele. E durante todos esses anos em que aquele reformatório acabou se tornando minha casa, ele era realmente um dos poucos que acreditavam em mim. Acabamos nos tornando amigos. _

_Hoje é o dia sim. _ Enfatizei, eu ri. Pude ver que ele realmente estava feliz por mim, eu finalmente iria poder voltar a viver no mundo real. Era até mesmo um pouco surreal para mim. Eu havia chegado naquele lugar quando eu tinha 15 para 16 anos, muita coisa havia mudado, vários amigos haviam passado por ali também. E vários deles foram muito importantes durante tudo aquilo, incluindo um dos meus melhores amigos;

Jesse Stokes.

Nós éramos muito próximos durante a nossa adolescência, entramos naquele lugar juntos. Obviamente por motivos diferentes, mas de qualquer modo, nos aproximamos bastante, ele foi uma das únicas pessoas que acreditavam na minha inocência. Mesmo que ele nunca tenha dito isso em voz alta.

Bom, eu havia sido condenado ao serviço comunitário e ao reformatório, por um suposto roubo de um carro, uns 6 meses antes de fazer 15 anos, sendo que Jesse era uns quatro meses mais novo do que eu.

O que sinceramente é uma história bem complicada, muito mais complicada do que eu gostaria de admitir. E não. Eu nunca roubei nada na minha vida, muito menos um carro.

Mas a questão, a versão curta da história é que, eu não podia deixar que um amigo pagasse por um erro, que sim ele cometeu. Mas se fosse condenado por isso, ia perder muito mais em sua vida do que eu.

Por isso, achei melhor que fosse assim, assumi a culpa, e sei disso.

Jesse sempre foi uma das pessoas que questionou isso, de alguma forma ele sabia que havia algo errado nessa história, nunca consegui contar pra ele o que eu fiz, nem por quem eu fiz. Mas nós dois sabíamos que ele sabia de algo.

Por isso e por nossa amizade, desde que chegamos naquele lugar, ele sempre fora alguém em quem eu podia confiar.

Quando Jesse foi liberado de sua sentença, que era de fato, um pouco menor que a minha. Pois ele estava lá apenas por conduta indevida e desacato. O que honestamente, não era muito comparado a muitas outras pessoas que estavam ali.

Eu sabia que Jesse estava ali, por causa de seu envolvimento em corridas ilegais de racha ao redor da cidade. Pelo menos até onde ele me disse, na noite em que ele fora detido, foi pura falta de sorte, um policial o pegou pouco depois do fim de uma das corridas, depois que os outros haviam conseguido fugir. E no caminho para a detenção, ele acabou discutindo com o policial, o que só adicionou às acusações.