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Mais um domingo sem nada para fazer.
Eu estava mofando no meu quarto outra vez, como sempre meu pai estava ocupando demais aos fins de semana então não podiamos fazer nada juntos, de tanto olhar para o nada meu olhar se prendeu a uma foto, não vejo minha sogra a um bom tempo
Arrumei então uma pequena bolsa, nada demais só peguei o básico, sempre tinha alguma roupa minha lá então peguei o carregador, o fone, minhas chaves, a carteira, e um hidratante afinal não queria pegar nenhum câncer de pele já que, para meu azar, minha pele sempre propensa a isso.
— Papai, eu estou indo na casa da tia Inko, não sei se volto hoje, se não for voltar te ligo — chamei assim que sai do quarto e ouviu um "uhum, divirta-se" como resposta vindo do escritório.
Disquei rapidamente o número de minha sogra assim que saí de casa e logo fui atendida.
— Oi querida, como você esta está? — ouvi sua doce voz do outro lado da linha — faz um tempinho que não te vejo.
— Oi dona Inko, eu vou bem, eu só liguei para avisar que estou indo para aí e vou passar no mercado antes, precisa de alguma coisa? — consegui ouvir um suspiro admirado do outro lado, quase pude ver seu sorriso — aconteceu algo?
— Nada demais meu anjo, eu só estava pensando em como meu filho tem sorte e eu também, sabe? Você é tão prestativa — sorri meio boba pelo elogio, nunca aprendia a lidar com eles — mas no momento não querida, não precisamos de nada, mas acho que aquelas barrinhas do Izuku estão acabando.
— Aquelas de cereal? Ele disse que só compraria mais quando lançasse a embalagem do All Might — ri comigo mesma — problema é que ele só come isso durante o treino e nem adianta reclamar
Adentrei o mercadinho do bairro já indo pegar as besteiras de sempre.
— Bem, acho que já lançaram, ele só não achou ainda — Inko riu e eu também enquanto examinava as prateleiras — meu menino as vezes é bem esquecido, não duvido nada que ele já tenha visto e esquecido o dinheiro.
— Nem eu, olha, eu estou pertinho daí certeza que não vai querer nada? Já no caixa — perguntei outra vez enquanto procurava pelas barrinhas e enfim achei as do All Might que Izuku tanto queria — acabei de achar aquela barrinha que ele queria.
— Oh maravilha! acho que poderei ficar mais aliviada sobre o que ele está comendo e ainda insisto [S/N] não a nada em falta aqui querida — sorri comigo mesma com sua resposta enquanto pagava pelas compras — vou estar esperando você, agora tenho de desligar tem outra chamada na linha, beijos querida.
— beijos tia Inko — ela desligou quando peguei minhas compras — teimosa, Izuku teve a quem puxar.
Sai do mercadinho, seguindo até a casa de Izuku que não era muito longe da minha, ficava na rua de baixo por sinal, a pracinha que nos brincávamos quando crianças praticamente dividia os bairros.
