[S/C] : Seu codinome [S/C/C] : Seu codinome completo
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"Vocês precisam aprender a controlar suas emoções e por isso hoje vamos falar sobre educação emocional"
Foi o que Watari disse a nós quando tínhamos 6 anos, e agora com 17 eu percebo que não me adiantou de nada.
— Vai continuar gastando minhas balas até quando? — ouvi meu "amigo" dizer, Mello estava deitado no sofá do nosso pequeno refúgio fora dos muros daquele orfanato — [S/C] elas são caras, sabia?
— Sim eu sei, mas como Matt não me deixou descontar no vídeo game me deixa descontar minha raiva aqui — continuei a atira na imagem de Near que estava presa na parede por várias facas afiadas e balas que fizeram buracos na parede — Pirralho de merda, ele realmente acha que só pq ganhou uma letra antes de mim eu vou abaixar a cabeça quando ele me chamar de inútil?
Vi Mello retirar a arma da minha mão e colocar um pedaço de chocolate na minha boca, dois segundos depois eu já estava mais calma.
— Olha você é nossa veterana ele deve respeito a você — o vi retirar o que sobrou do cartucho e guarda a arma — Você vai receber sua letra [S/C], mas nós sabemos que o Rogers pega no seu pé sem motivo.
— Você diz isso porque conseguiu um M — resmunguei me sentando no puff que levamos para ali — A,B,J,L,M,N,X,Y,Z todos conseguiram suas letras antes dos 15 ou quase.
— Hey, assim você me ofende você é apenas um ano mais velha que eu [S/C] — respirei fundo e peguei a lata de refrigerante que tinha colocado em cima de um barril que servia de mesa — Ele sabe do seu potencial, se conseguir resolver o último caso ele não vai poder adiar mais.
Ouvimos a porta abrir e bater logo depois vemos Matt entrando com uma sacola cheia de besteira e jogou na nossa "mesa".
— Ela ainda tá com raiva por que o Near chamou ela de inútil? Eu esperava isso do Mello mas de você [S/C]? — riu enquanto tirava os óculos — trouxe chocolate e seu sorvete podem pegar
— [S/C/N] Matt, eu me chamo [S/C/N] — suspirei pegando o meu sorvete.
— O codinome completo? Mello dê um jeito no mau humor dela não quero outro console meu quebrado — disse e saiu para o quarto do lado.
Estamos em uma espécie de casa abandonada que nós conseguimos comprar, estava caindo aos pedaços mas para três adolescentes que não suportam a ideia de viver em uma gaiola era o paraíso. Tinha apenas 3 cômodos sendo um banheiro quase sem telhas, um quarto, a sala e uma espécie de cozinha improvisada que deveria ser atrás de um balcão ali que estava aos pedaços.
Ao menos conseguimos ajeitar algumas coisas, o quarto tem dois colchões jogados no chão, o banheiro agora tem uma espécie de lona e temos luz, a água também conseguimos dar um jeito. Poderíamos morar aqui quando tivermos idade, fica a algumas horas do orfanato.
