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Eu estava ouvindo algo mas meus olhos se recusaram a abrir.
Eram murmurinhos e vários "uhum" "concordo" "mentira" "jura?", Abri um dos meus olhos devagar por causa da claridade.
A cena que vi foi a mais anticoncepcional possível, Eijirou estava caminhando pelo quarto com o bebê preso a ele por um canguru, o bebê estava "conversando" animadamente nunca vi suas pernas mexerem tanto.
— Oh acho que acordamos a mamãe — ele sorriu mostrando aquelas presinhas lindas — bom dia querida, teve uma boa noite de sono?
— A melhor da minha vida — resmunguei enterrando a cara nos travesseiros e me cobrindo com o edredom.
— Pode voltar a dormir se quiser, eu consigo dar conta da casa sozinho — senti um beijo minha têmpora e uma mãozinha em meus cachos — eu tenho um ótimo ajudante aqui.
— Se precisar de mim me acorde — resmunguei quase dormindo outra vez, ouvi seu "uhum" acho que ele voltou a arrumar o quarto.
Depois disso dormi outra vez, estava exausta Eijirou trabalhou a semana toda em missão fora da cidade eu estava trabalhando em tempo integral, cuidando da casa e do bebê isso acabou com minhas reservas de energia.
Cuidar do Yukine nunca foi trabalhoso, o difícil mesmo era trabalhar em tempo integral em home off e alinhar com a rotina de sono dele.
Não sei que horas eram quando eu acordei mas as cortinas estavam fechadas, o ar-condicionado estava gelado e na ponta da cama tinha uma muda de roupa e uma toalha, ah como eu amo meu marido.
Tomei um banho rápido e enfim olhei as horas 2 da tarde, ouvi o barulho da TV e saí do quarto depois de desligar o ar e abrir as cortinas.
Ainda estava me esticando quando senti os braços de Eijirou me abraçarem por trás.
— Enfim acordou, se sente melhor? — perguntou beijando minhas bochechas e pondo nas minhas mãos um copo com suco.
— E muito, fazia tempo que não dormia assim — foi me sentar à mesa e olhei ao redor notando Yukine deitado entre os travesseiros dormindo.
— Não se preocupe, não liguei a TV quando ele estava acordado — disse me servindo — sei que ele não deve ter acesso a tela antes dos 2 anos.
Sim, nós pesquisamos muito antes de decidir ter filhos e continuamos a pesquisar depois dele nascer, nosso pequeno tem 5 meses e já está enorme.
— Agradeço, eu quase caí em tentação de ligar para distraí-lo esses dias — comentei enquanto comia e notei seu olhar em mim — O que foi?
— Desculpa por ter te sobrecarregado, eu aceitei a missão sem pensar nas consequências e isso afetou nós dois — ele suspirou culpado.