9.

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votem e comentem bastante viu dondocas, porque eu adorei esse capítulo.

Duas semanas depois.

A rotina de aulas tinha voltado; Mary não estudava então sua vida seguida da mesma forma, Ashtray também não estudava. Fezco menos ainda. Então os três passavam dias juntos. Quatro — porque Faye sempre estava com Fezco e Fezco sempre estava com os adolescentes.

Ashtray tinha voltado a falar com o irmão mas não concordava com Faye morando com eles — Mary achava que ele não concordava com a ideia de Custer estar "ligado" a eles, porque o garoto não parecia mais se incomodar com a presença da mulher loira.

Uma caralhada de coisa tinha acontecido nessas duas semanas. Mary descobriu que Rue era amiga de Elliot, e Jules consequentemente tinha amigado com ele. Jules era amiga de Mary, mas a garota mais nova tinha certas questões a serem debatidas com a loira. E.. hum.. Mary achava-a meio-muito hipócrita com a Bennett.

Enfim, isso era assunto para outra hora. O ponto era:

— Eu conheço Elliot e ele é um cachorro sem vergonha — falou, firme. Ashtray parou de contar as cédulas e olhou nos olhos de sua garota, assentiu, confirmando que estava acompanhando a história. — E.. eu sei lá, posso estar louca mas na minha cabeça a Jules tem cara de que trairia.

— Vocês não são amigas? — ele perguntou, amarrando o maço de dinheiro, para então ajeitar os pés de Mary em seu colo.

Éhh — fez uma careta. — Mais ou menos, mas sim. Mas isso não importa, a parada é: eu conheço a Jules o suficiente para saber que ela é uma pessoa sexual, Rue não, e na primeira que ela se sentir insatisfeita, talvez, ela dê mole 'pro Elliot.

Ashtray respirou fundo e, deixou outro maço de dinheiro junto com mais alguns. Ele segurou o tornozelo de Mary e começou a massagear suavemente antes de começar a falar..:

Cara... da onde que 'cê tirou tudo isso?

— Depois de uns três beck, alguns beijos — cutucou-o com o pé, mas foi parada ao ter o tornozelo segurado com firmeza. — ...e vários pensamentos perdidos que chegaram á algum lugar.

— Parabéns Sherlock, nota um pelo esforço e mais meio ponto por ter um fato concreto.

— É sério, Ash, tô preocupada de a Jules fazer alguma merda e magoar a Rue.

— Se preocupe depois que algo acontecer, se preocupar atoa só vai te deixar mal-humorada e eu não 'tô afim de aturar a Mary chatonilda.

— Eu não sou chatonilda.

— É claro que não, bombom — concordou, voltando a massagem.

Eles ficaram em silêncio; Mary degustou do carinho em seus pés. Viu Faye passar pela sala e ir até a cozinha, a mulher se apoiou no balcão para perguntar se a garota queria água, Mary concordou e uma garrafinha de água foi jogada em sua direção.

— Valeu! — agradeceu depois de pegar a garrafinha no ar. Faye deu um sorrisinho e murmurou "de nada", antes de sair. — Custer apareceu alguma vez?

O semblante relaxando de Ashtray ganhou um cenho franzido.

— Não, nada. E acho até melhor assim, temos outros fornecedores.

𝘖 𝘐𝘕𝘐́𝘊𝘐𝘖 𝘋𝘈 𝘌𝘜𝘗𝘏𝘖𝘙𝘐𝘈 - Ashtray.Onde histórias criam vida. Descubra agora