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votem e comentem, a quem me respondeu: aqui está. adoro vocês donfoquinhas <3

Contos de fada não era o tipo favorito de histórias para Mary, mas ela notou que não se importaria se vivesse um clichê com Ashtray.

Bom, talvez ela vivesse um. Eram melhor amigos e agora eram... ficantes(?). Talvez a Disney pensasse em uma história semelhante mas sem as drogas.

Sem drogas, sem roubos e provavelmente sem estrelas fofoqueiras — que entediante.

Mas uma coisa era fato: nos clichês da Disney sempre tinham finais felizes, e era isso que a garota queria viver com Ashtray. E apenas com ele.


AGORA

A adolescente se sentou na areia — na mesma praia em que sempre ia com Ashtray —, só que desta vez estava sozinha. E por isso, Mary fumava seu segundo baseado de maconha e tabaco, bebendo goles generosos e vodca direito do bico da garrafa.

O cheiro forte dos componentes infestavam o ar a pelo menos um metro de onde a garota estava sentada. Não que ligasse, e a lua não era do tipo reclamona, mas sim observadora, e naquele momento ela quis saber: onde caralhos estava o namorado carequinha da garota.


Três semanas atrás

Dois meses e meio se passaram muito rápido. Mary não tinha lembranças de estar tão feliz em toda sua vida, e de ter momentos alegres constantemente. Não tinha do que reclamar.

Fezco estava verdadeiramente feliz com a companhia constante de Lexi Howard, em sua vida. E ele tinha se tornado amigo de Faye — por mais estranho que possa parecer, ele e a mulher loira se davam muito bem.

O trio fofoquinha seguia firme e forte. Custer não tinha mais aparecido para a graça de todos, apesar de que Faye tinha agido que nem eu robô sem óleo num dia em que Ash e Mary estavam em ligação. Não fizeram muito caso, as vezes a heroína tinha ido para o lugar errado.

Enfim...

Rue estava bem. E isso era bom 'pra caralho. Mary passou alguns dias na casa da Bennett, nos dias mais difíceis da abstinência. Mary chorou 'pra cacete no colo de Ashtray quando voltou para casa, a culpa, a raiva, o egoísmo pareciam espancar sua consciência, mas, no colo de Ash elas pareciam perder a intensidade.

Ashtray talvez fosse a melhor droga do mundo — para Mary pelo menos. Seus sorrisos podiam ser LSD, porque a vida parecia ficar mais viva quando ele sorria para ela. Seus toques talvez fosse maconha ou morfina, afinal Mary se sentia relaxar sob seus carinhos e beijos. E ele em si seria cocaína, viciava até a morte.

Mary não pretendia deixar de ser uma "viciada" nele, e Ashtray também se sentia muito bem sendo um dependente da droga que Mary era, então talvez estivessem com alto índice de vida.

Mary não quis falar com Jules, a última vez que viu-a deixou um soco muito bem dado no meio do nariz dela. Foi uma briga bem xoxa comparando que Jules não revidou após Mary gritar..:

Cadela traídora! O que, vai se fazer de coitada? A próxima vez que agir como uma maldita vadia com Rue, de novo, e dizer "eu não quero que você use nada, por mim para de usar drogas" — começou a falar após ter deixado-a de nariz sangrando e olhos arregalados. —, você tá fodida. Hipócrita estúpida!

𝘖 𝘐𝘕𝘐́𝘊𝘐𝘖 𝘋𝘈 𝘌𝘜𝘗𝘏𝘖𝘙𝘐𝘈 - Ashtray.Onde histórias criam vida. Descubra agora