1. Gatinho dengoso e malandro.

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votem e comentem 'pra cacete dondocas, vocês não sabem a falta que fazem! <3

— Qual é Fez, vai ser só uma saidinha de halloween — Mary continuou tentando negociar com o "irmão".

O tempo passou, mais precisamente: um ano. E muito coisa mudou, e agora Mary e Ashtray tinham dezessete anos. Mas o foco agora não era as mudanças externas, mas sim à que Fezco não 'tava muito afim de deixar o casal sair para uma festa de halloween.

— Vocês saíram semana retrasada e sumiram por três dias sem dar notícia alguma — o homem respondeu em murmúrios o porquê de não deixar os adolescentes saírem.

— Isso.. isso — Mary gaguejou, tentando se remendar. — Voltamos vivos não voltamos?

— Voltaram cheios de roxos — apertou o olhar para a garota.

— Veja bem, eu, de fato, me meti em briga — se lembrou da briga que se meteu 'pra proteger uma mina bêbada que quase apanhou 'pra uma drogada, "só mais um dia normal". — Mas os roxos no meu pescoço não foram de briga — foi interrompida.

— Ah, por favor, me poupe de suas diversões com Ash — respirou fundo e ouviu a risadinha divertida. — E isso eu já sabia, era bem claro.

— Uh — se fez de supresa. — Enfim, podemos ir para a festa? Em menos de dois dias a gente volta.

— Um — falou, encarando Mary, que arqueou a sobrancelha.

— Três.

— Dois.

— Dois e meio — inclinou a cabeça para o lado.

— Feito.

— Sabia que não ia me deixar na mão, Fez, amo você! — se despediu antes de sair correndo para a lojinha de conveniência.

Fezco, por mais que estivesse se acostumando com sua "irmãzinha" diminuído o "se cuida" para "eu te amo", ele ainda estranhava e, as vezes, quando estava despreparado para um final assim terminava com as bochechas coradas.

— Também amo você.

Mary dava sorrisos contentes até para as paredes enquanto corria até a loja de conveniência. Viu Ash sentado no balcão enquanto rodava um cigarro mentolado entre os dedos.

Ele levantou o olhar para a garota que entrava saltitante e não se impediu em sorrir para ela. Ashtray descobriu algo nesse um ano sendo o garoto de Mary: ele não se importava de ela visse seu lado mais feio e o mais bonito.

— O que fez minha garota emburrada vir saltitando até mim? — Ash perguntou, assim que Mary parou entre suas pernas já que ele estava sentado no balcão.

Ele foi rápido em descer de onde estava e puxar a garota pelas coxas, então a pondo sentada na onde ele estivera.
Mary circulou a cintura dele com as pernas, e passou seus braços pelos ombros dele, enquanto tinha seus quadris sendo segurados pelas mãos firmes de Ashtray.

— Consegui nossos "tíquetes" para ir na festa de halloween, prazo: dois dias e meio — começou a falar, seu tom claramente exibido pela conquista.

— Então conseguiu convencê-lo.

— É claro que sim, meu bem — esfregou seu nariz no de Ash, eles fecharam os olhos para aproveitar o carinho, então ele deu impulso para selar seus lábios no da garota. — Duvidando dos meus super-poderes? — brincou.

— Talvez por alguns segundos — admitiu, e ganhou uma mordidinha forte no lábio inferior. — Mas não mais.

Mary puxou Ashtray pela nuca e selou seus lábios. Ela suspirou diante ao contato macio de sua boca, e ele apertou mais sua pele entre os dedos — se tornou um costume, Ashtray tinha um grande apreço pelos quadris de bombom.

𝘖 𝘐𝘕𝘐́𝘊𝘐𝘖 𝘋𝘈 𝘌𝘜𝘗𝘏𝘖𝘙𝘐𝘈 - Ashtray.Onde histórias criam vida. Descubra agora