AMARGA POPPY |
Nascida e criada por sua pequena família adorável, Poppy Black teria tido uma infância perfeita, longe de qualquer violência ou qualquer perigo, diferente do garoto que morava do outro lado da rua.
MENINO DA ESCADA | Criado por seus...
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POPPY NUNCA PENSOU MUITO EM COMO iria morrer, mesmo que sempre estivesse correndo risco de vida. A garota nunca tinha parado para pensar se acreditava em uma vida após a morte, ou se acreditava em um paraíso.
Abrindo os olhos com cuidado a garota olhou em volta, antes de reconhecer qualquer coisa, ela sentiu o cheiro de bolo de laranja vindo do andar de baixo, se pôs de pé rapidamente. Olhou em volta percebendo que estava em casa.
Estava em sua casa.
Na casa que seu pai e sua mãe escolheram.
A casa que foi pré-destruída após a morte de seu pai.
Como estava ali então? A pergunta vagou pela mente da garota até que ela decidiu descer logo as escadas, ainda admirando cada parte da casa. Não poderia ser sua imaginação, ela não lembrava de tantos detalhes da casa assim e de jeito nenhum conseguiria imaginar tão detalhadamente uma teia de aranha em cima de um porta retrato antigo.
O cheiro de bolo se estendeu por toda a casa, Poppy parou em frente a TV da sala, um noticiário estava falando sobre a previsão do tempo, não parecia antigo, então Poppy buscou pela data, era recente, era a data que ela tinha visto naquele mesmo dia.
Ela continuou andando em direção a cozinha, as paredes amarelas da casa a faziam sentir mais confortável do que nunca, Poppy sentia como se fosse uma criança novamente.
A garota congelou na entrada da cozinha, piscou algumas vezes sem parecer entender, não fazia sentido, não poderia ser.
— Bom dia, filha! — A voz de Regulus a fez duvidar de sua sanidade.
— Estou morta! — Concluiu por fim e então viu Regulus se afogar antes de desistir de beber seu café. — Céus! Como aconteceu?
— Ah... bem, Bellatrix, ela amaldiçoou você. — Regulus cerrou os punhos como se estivesse mentalmente vendo sua prima em sua frente. — Aquela louca, eu sabia que ela era problema!
— Me atacou pelas costas?
— É uma covarde! — Regulus revirou os olhos. — Eu deveria ter... — Ele fez uma pausa olhando para Poppy como se não pudesse dizer coisas indecentes na frente da garota. — Na verdade você não está morta ainda.
