AMARGA POPPY |
Nascida e criada por sua pequena família adorável, Poppy Black teria tido uma infância perfeita, longe de qualquer violência ou qualquer perigo, diferente do garoto que morava do outro lado da rua.
MENINO DA ESCADA | Criado por seus...
'e eu não acredito quando você diz que eu não fiz nada de errado.'
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POPPY OUVIU AQUELA PERGUNTA e então suas memórias a levaram de volta para Beauxbatons, lá as aulas de duelo eram levadas muito a sério e algumas vezes se tornava algo muito pessoal então, a Black sempre tentou ser a melhor nisso.
Conhecia uma grande lista de feitiços de defesa e ataque, que seriam o suficiente para atacar e vencer de qualquer um de seus colegas de turma. Mas aquele era Voldemort, Poppy sentia como se nenhum feitiço fosse o suficiente para acabar com ele.
Nenhum que não a levasse direto para Azkaban.
— Nos cumprimentamos com uma curvatura, Harry. — A voz de Voldemort voltou a soar aos ouvidos da garota. Ele se curvou levemente, seus olhos nunca abandonaram o rosto de Harry. — Vamos, às boas maneiras devem ser observadas... Dumbledore gostaria que você demonstrasse educação... curve-se para a morte, Harry.
Os comensais da morte deram gargalhadas, Voldemort pareceu sorrir ainda que não tivesse lábios. Poppy cuspiu no chão quase acertando os sapatos de Lúcio Malfoy, que agora era um dos poucos que revelava o rosto naquela roda.
As risadas cessaram enquanto Malfoy fazia uma careta e ameaçava pegar a varinha que estava presa em seu bolso. Poppy sorriu como se o estivesse desafiando, ela queria um duelo também, queria uma desculpa para que suas mãos fossem soltas e ela pudesse correr até Harry e os tirar dali.
Mas Malfoy desistiu quando percebeu que Harry não tinha se curvado. Poppy sorriu ao perceber que Harry não se deixaria ser humilhado por Voldemort, mesmo que ele pudesse matá-lo a qualquer momento.
— Eu disse, curve-se. — Voldemort repetiu levantando a varinha e fazendo Harry se curvar a força. Poppy esperneou tentando se soltar novamente.
Enquanto Voldemort falava com Harry da mesma, citando os pais mortos do garoto sempre que podia. Poppy forçava as cordas percebendo que elas estavam mais soltas do que antes, quase como se Sebastian estivesse apenas segurando as cordas para não revelar que elas estavam desamarradas.
A atenção da garota voltou a ser Voldemort quando viu que Harry teria sido atingido. Era a maldição Cruciatus, Poppy saberia disso pela cor ainda que Voldemort não estivesse murmurando o feitiço.
— NÃO! — Poppy gritou, foi um grito alto e doloroso.
Sebastian já havia ouvido antes, no dia do jogo de quadribol no ano passado quando Harry caiu da vassoura por conta dos dementadores. O garoto secretamente pediu que Poppy não desmaiasse novamente, e agradeceu aos céus quando percebeu que ela não o faria.
