CAMILLA

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Pensei que as aulas não acabariam hoje, quando se estar ansioso por algo parece que o dia custa a passar. Estou vestindo meu uniforme de vôlei, prendo o meu cabelo em rabo de cavalo é única forma que consigo deixá-lo preso. Pego minha água no armário e sigo para ginásio do Norte. A paixão por esse esporte começou quando eu jogava com o pessoal do condomínio que morávamos antes. Me acho bastante flexível e sou boa, e recentemente surgiu a oportunidade de me candidatar para se a capitã do time e me sinto muito nervosa e ansiosa. Quando chego o time de vôlei feminino está toda reunido sentando-se no chão na quadra de vôlei me sento ao lado da minha rival que também concorre para ser a capitã junto comigo.

— Agora vou anunciar que será a capitã dessa temporada. Diz a treinadora Marcela nos olhando com mistério a treinadora anda em direção para pega a bola em cima da arquibancada e nos encara com tensão. Ela lança a bola em minha direção e com agilidade pegando a bola com perfeição.

— Sem delongas eu escolhi a Camilla. Anuncia a treinadora. Meu coração salta de alegria ao ouvir queria tanto e acabei conseguindo darei o meu melhor.

Sinto o olhar da minha rival me esfaqueando pelas costas enquanto ando até a treinadora para receber o selo de capitã. — Diga algumas palavras a suas colegas de time Camilla. Ordena a treinadora.

Chis e Mel comemoram com a minha vitória. Elas as grandes parceiras que fiz, quando estamos jogando juntas somos um arraso.

— Obrigada Treinadora por me escolher farei o meu melhor para time. E meninas podem contar comigo o que precisar, quero que sejamos unidas antes tudo. Digo toda animada e com um sorriso largo no rosto.

Não vejo a hora de contar para o pessoal!

***

—Parabéns gatinha. Diz Bruno enquanto me abraça.

— Vamos? Pergunta Bia apontando para a saída. Pegamos autorização para sair do internato iremos comemorar na lanchonete que tem aqui por perto.

— Até que fim vamos sair como casais. Diz Bia se referido a Nanda e Bruno. — Meu sonho foi realizado. Diz Nanda toda apaixonada. — Então, esse era seu sonho? Pergunta Bruno dando um sorriso encantador para ela.

Eles são tão lindos!!! Penso suspirando

Andamos por uns dez minutos e quando chegamos lá a lanchonete está lotada, mas consigamos um lugarzinho par nos seis.

— Vou quer um lanche com muito bacon. Diz Ro para a moço que está anotando os nossos pedidos, ele ama lanches calóricos que bom que sua saúde está em dia. Quando nos casamos terei que colocá-lo nos eixos não quero ficar viúva.

Quando nos casarmos?! Que engraçado

— Sol o que vai querer? Pergunta Ro me fazendo sair dos meus pensamentos. — O mesmo que você. Respondo e todos me olham surpresos. — As pessoas mudam seus gostos. Digo me defendo dos olhares deles. Na verdade, até eu me surpreendi com minha resposta, normalmente eu pediria outra coisa, mas hoje é dia de comemorar.

***

O fim de semana chegou ficaremos na casa de Nanda, pois, nossos pais tiveram que viajar para cidade natal do nosso pai resolver alguns problemas. Hoje teremos o dia das garotas, a ideia foi da Amanda o que é estranho, pois, que sugeri esse tipo de coisa é a Beatriz. Nesses últimos dias ela parenta estar fora de si, sei que é por causa da Alana, mas como irmã dela sinto que tem mais alguma coisa, só não sei o que é.

— Bia o que te preocupa tanto? Pergunta Nanda pintando minhas unhas das mãos. Até Nanda notou quer dizer qualquer um notaria que Beatriz está diferente. — Sei lá meninas me sinto insegura em relação a muitas coisas. Responde deitando-se na cama.

Quando nos perdemos( Livro #2)Onde histórias criam vida. Descubra agora