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Depois de praticamente obrigada a ir embora, você fez as primeiras notícias, toda alegre, escrevendo o que aprenderá

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Depois de praticamente obrigada a ir embora, você fez as primeiras notícias, toda alegre, escrevendo o que aprenderá.

“ Portal de matérias : Tokyo Notícias.

Você quer saber tudo sobre os gangster? O que eles fazem? Como vivem? Por onde andam? Então está na página certa! ”.

Escrevia toda energética, mastigando salgadinhos e com seus fones no ouvido, ouvindo " Billie Eilish - Getting Older". Mas não tirava os olhos da tela do notebook. Adicionara na página todas as mínimas informações que conseguiu, e no final, mandou para Naoto, seu colega de trabalho. Ele além de trabalhar na parte técnica, também escrevia matérias de casos criminais. Ele adicionou enquetes e criou um link para sua matéria, ajudando a dar mais visibilidade.

Assim que terminou, se esgueirou pela coberta, indo dormir. Já tinha tomado banho e encheu a barriga com salgadinhos mesmo.

°°°

Sentada naquele lugar pequeno, frente sua mesa, com a cabeça apoiando na mesma e bufando. Escutou a porta bater, e do outro lado uma voz doce e afeminada. Esticou um "entre", vendo a mulher entrar.

—  S/nzinha! — Senju sorriu, te chamando — Eu e Naoto estamos indo almoçar. Quer vir?

— Não, estou seriamente envolvida com essa mesa. — Você Murmurou com a Buchecha prensado a mesa.

— Ah, qual é! Vamos lá! — A mulher segurou sua mão — Te pago uma torta!

Você se levantou na mesma hora, sorrindo e a acompanhou até o restaurante. Era um lugar que vocês sempre iam para comer, tão calmo e vendia uma torta dos deuses. A melhor do mundo. Sentou frente Naoto e Senju, que era uma pessoa muito carismática.

— Fiquei sabendo que você pegou a matéria de gangues. — Naoto disse — Eu queria muito ter saído com essa matéria, mas o chefe disse que você estava se saindo muito bem ultimamente. Você por acaso tá pegando ele?

— Seria mais fácil você pegar ele. Cruzes. — Você fez a cruz na frente do corpo.

— Graças a Deus, eu ainda não desenvolvi esse tipo de gosto. — Naoto retrucou.

Você riu, e virou o rosto até a porta de entrada. Seus olhos brilharam e seu sorriso abriu-se mais ainda, vendo aquele cabelo branco e roupas pretas andando do lado de fora. Se levantou e correu até a porta.

— Ei, onde você vai? — Senju gritou — Vai perder a torta.

Que se dane a torta. Você seguiu Mikey pelas costas, se escondendo por detrás dos carros, teria realmente o achado sozinho, andando tranquilo pela rua. E o melhor, ele nem olhava para trás.

Andou duas quadras, até virar um beco e sumir. Você fez o mesmo, virando o beco, e assim que entrou nele, não viu mais o esbranquiçado.

— Que feio seguir as pessoas. — Uma voz masculina falou, te fazendo ficar pálida de susto.

— Minha nossa senhora dos sustos e Enfarto. — Você se virou, vendo o homem com a cara de sempre. Esboçando vários nadas.

— Posso saber por que está me seguindo?

Você coçou a nuca e sorriu sem graça. O homem parou frente você, com as mãos nos bolsos e olhos semicerrados.

— Eu não estava te seguindo. — Você ousou mentir.

— Ah não? — Ele se curvou, deixando o rosto perto de você. Seu coração deu um salto — Você mente muito mal.

Claro. Você sabia disso, nunca fora boa em mentir, aquilo não era sua praia. Mas você não perderia aquela oportunidade, estava novamente frente a ele, tão perto. Tomou atitude e levantou o rosto.

— Você tem razão. Eu estava te seguindo. — Disse corajosa — Eu queria te ver de novo.

E pela primeira vez, o homem mudou o rosto que sempre passava uma paisagem aérea, para uma curvatura nós lábios, sorrindo fraco. Você recuou, surpresa, vendo o primeiro meio Sorriso que ele a dera. Caramba, ele ficava lindo sorrindo.

— Me ver novamente? Tem uma razão específica? — Ele se curvou mais ainda, te fazendo encostar na parede.

— P-porque eu. . . — Você baixou o olhar até os lábios rosados dele, engolindo em seco — Bom. . . Porque. . .

Ele se aproximou tanto, que você sentiu a pressão nas pernas te bambear. O homem esticou a mão até a parede, te prensando. "Meu Deus, ele vai me beijar", foi o que sua mente boba disse, te forçando a precionar os olhos fortemente um no outro, e, ridiculamente, fazer um biquinho com a boca.

Mas não, ele apertou uma coisa na parede, que fez um "bip" e se abriu. Sim, a parede abriu, revelando um esconderijo, pelo qual você quase caiu dentro.

— O que você estava fazendo? — Ele tirou a mão da parede, fazendo uma careta confuso.

Droga. Que vergonha. Você se virou levemente, ouvindo a parede voltar a se fechar. E deu de cara com vários homens, todos te olhando.

Um a um, apontando armas e rifles para você seriamente envolvidos. O esbranquiçado falou que estava tudo bem, e saiu andando, te deixando com cara de tacho, e as pernas bambas.

— Quem é ela? — Um perguntou, contando dinheiro em uma mesa.

— Ala a menina de ontem. — O dos cabelos rosas disse, sorrindo.

E um a um perguntou, se aproximando e guardando as armas. Alguns passando a mão por seus cabelos, avaliando sua roupa, Sorrindo. Por Deus, você nunca se sentirá tão constrangida na vida, parecia até que ter uma mulher por perto era uma coisa nova para eles.

— E-eu. . . — Você virou o rosto, procurando O esbranquiçado — Me desculpa, eu. . .

— Qual seu nome? — O dos cabelos roxo perguntou, encostando as mãos no rosto e o cotovelo na mesa. Sorrindo tão docemente.

— S/n. — E depois de responder, viu o homem de caráter duvidoso se afastar.

Seu corpo pequeno meio os gigantes deu um jeito, passando espremida até conseguir seguir até ele. O segurou no pulso, o seguindo.

— Ei, espera. — Você não o soltou, e ele entrou em uma sala — E você, qual seu nome?

Ele finalmente a soltou de seu braço, sentando na cadeira aveludada que ali tinha. Droga. Ele não tava nem aí pra você.

— Não interessa.

Sua cara se virou em uma careta, totalmente incrédula. Que miserável! Poderia pisar no mindinho dele, ou o praguejar por toda a vida.

Foi surpreendida por outro rapaz, entrando no mesmo cômodo.

— Ei Mikey, por que essa pessoa está aqui? — perguntou, e Mikey o olhou com sangue nos olhos. Já você sorriu.

Mikey! Esse era o nome do cara de bunda. Porque era assim que ele te olhava. Sempre com aquela expressão ridícula nos olhos, como se já a conhecesse e odiasse você.

— Porque ela tava me seguindo. — ele disse seco — E vai me explicar agora mesmo o porquê.

— Eu já disse. Queria te ver de novo. — Você deu um passo a frente, e o rapaz ao seu lado deu uma risadinha.

— Bom, vou deixar somente um recado : Pare com isso, nunca mais apareça aqui. Caso me veja na rua novamente, é pra fingir que não me conhece. — Disse em tom sombrio, seus olhos mais escuros que já eram — Também está proibida de comentar com alguém que sabe da gente. Calada, mda, cega. É claro, isso caso queira continuar viva.

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𝐃𝐀𝐌𝐍 & 𝐁𝐎𝐍𝐓𝐄𝐍  |  𝙈𝙞𝙠𝙚𝙮Onde histórias criam vida. Descubra agora