━━━━ 𝐃𝐀𝐌𝐍 𝐄 𝐁𝐎𝐍𝐓𝐄𝐍 ⅼ
➟" Não demorou muito para um 𝗴𝗿𝘂𝗽𝗼 𝗱𝗲 𝗿𝗮𝗽𝗮𝘇𝗲𝘀 enormes aparecerem, entre eles, um tinha os 𝗰𝗮𝗯𝗲𝗹𝗼𝘀 𝗯𝗿𝗮𝗻𝗰𝗼𝘀 escorridos e 𝗼𝗹𝗵𝗼𝘀 𝗲𝘀𝗰𝘂𝗿𝗼𝘀, umas tatuagens estranhas e as mãos nos b...
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Cochilando calmamente nos braços daquele que não tinha lá o corpo mais quentinho, mas já era bom o suficiente para se sentir bem. Mikey tinha a temperatura corporal baixa, e você podia perceber isso só de tocar na mão dele.
Ainda estava meio gorê pelos medicamentos, mas sabia muito bem que aquilo não era coisa da sua cabeça. Era Mikey ali, com você, compartilhando afeto. Não era uma salinha suja onde homens nojentos a viam fazer xixi no penico.
— Eu posso escutar seus pensamentos. — Se assustou um pouco quando a voz rouca e sonolenta falou por cima.
— Então diga. O que eu estava pensando? — Sorrindo, você olhou para cima. Mikey estava recém acordado, Sorrindo levemente.
— Algo sobre comida. . . — Respondeu, afastando seu corpo para que ele podesse levantar.
Você o viu arrastar as pernas até o chão, se colocando de pé e esticou os braços para espreguiçar. Estava simplesmente encantada por cada detalhe dele, tanto que observava tudo o que ele fazia.
— Não exatamente. Mas algo para comer me faria bem agora. — Você sorriu, percebendo que o encarava de mais.
— Bom, acho que terei que sair para satisfazer os desejos da madame então. — Mikey encostou na cama, curvando-se até você — O que quer para comer?
— Dorayaki. — Respondeu, beijando os lábios finos dele.
— Boa escolha. — Com um beijo na sua testa, Mikey andou até a porta — Não irei demorar.
°°°
Mitsuya passou por alguns minutos em seu quarto, fazendo uma breve visita. Ele ainda estava levemente chateado por você ainda manter contato próximo com Mikey, mas sabia bem que você supria sentimentos pelo branquelo. Também não deixaria de te ver só por isso, já que os amigos tinham uma preocupação com você.
Em outras circunstâncias, você realmente não veria mais Mikey, e diria " eu prefiro que você saia e nunca mais volte". Mas porra. O que poderia fazer quando, só de vê-lo, desmontava todas as barreiras e ficava bobinha por ele.
Ficou um tempo só, até que a porta fosse aberta e o enfermeiro que a observava entrou.
— Oi, mocinha. — Sorrindo carinhoso, andou até você na maca — Como está?
— Bem melhor que ontem. — Você disse, sentindo a leve pressão na pele quando o homem colocou o estetoscópio nas suas costas.
