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Avisos: Contém palavrão, bebidas, hots, porradão, assédio. E essas caralhadas todas.

Obs: A fic está passando por revisão. Sujeito a alterações. ⚠️





" Não me traga flores

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" Não me traga flores

Fique por primaveras "





Rastejando pelo sofá, sentou no chão antes de apoiar as pernas e levantar. Você odiava aquilo, quem merecia sair em plena segunda às oito e meia?

— Eu já não aguento mais essa vida. — Resmungou, passando a bolsa pelos ombros. Mitsuya riu de sua carranca.

— Foi a vida que você escolheu. — Ele retrucou, fazendo você o olhar raivosa.

Pegou as chaves na mesinha antes de passar ambos os pés no sapato. Ótimo. Mais um dia de serviço braçal, ou dedasticos, se é que essa palavra existia. Era foda trabalhar como escritora e jornalista. E ultimamente você só usava os dedos no tablet, escrevendo a matéria chata que lhe foi passada.

— Se eu fosse você, tirava essa bunda do sofá e ia arrumar um emprego também. — Você abriu a porta e jogou a indireta praticamente direta.

Mitsuya levantou um dedo e sorriu energético, você revirou os olhos pois sabia que ele iria dizer mais uma de suas inúmeras doidices.

— Já sei o que vou fazer. Olhei em um site uma coisa. — Ele mostrou a tela do celular. Você fez uma careta.

— Terapia Canabica? — Riu pelo nariz e tapou a testa — Sério isso?

— A gente pode plantar um pezinho na sua hortinha. Eu posso ganhar dinheiro e ainda usar um pouco. Só vejo vantagem.

Antes de sair, você jogou um pequeno anel que estava na mesinha em Mitsuya, que Resmungou.

— Nem fudendo que você vai plantar maconha no meio das minhas hortaliças. — E então passou até fora de casa.

Andou até frente o ponto de ônibus. Morará em um pequeno vilarejo com seu melhor amigo, mas seu serviço era fora do bairro. Todos os santos dias tinha que atravessar o bairro para escrever, ou somente revisar algumas matérias.

Assim que chegou frente o ponto, se sentou nos bancos que ali tinha. Olhou em volta e Suspirou. Perfeito. Um dia lindo de poluição e trânsito congestionado.

Não demorou muito para um grupo de rapazes enormes aparecerem, entre eles, um tinha os cabelos brancos escorridos e olhos escuros, umas tatuagens estranhas e as mãos nos bolsos. Você se ajustou no banco para que ele sentasse também, já os outros ficaram olhando em volta o tempo todo.

Seus olhos não demoraram quando passou por todo o corpo magro e pálido, ele era bonito até. Mas parecia exausto, nervoso ou frustado. Quando ele tirou as mãos dos bolsos, seus olhos se assustaram.

— Misericórdia, que mão é essa? — E sem pensar, você pegou a mão dele e olhou. Todos os homens se alertaram e te olharam.

mal se importou, tirou da bolsa um Band aid de Moranguinho e desembalou, colocando nos machucados do esbranquiçado. Ele olhava atento todos os passos que você dava.

— O que você tava fazendo pra se machucar tanto? Isso aqui tá terrível. — E então, como se guardasse tudo na bolsa, tirou um papel — Aqui, na rua Z tem uma loja de pomadas artesanais. São muito bons.

Seu ônibus estava aproximando, então você se levantou e tirou a poeira das roupas. Num movimento rápido, virou a cabeça e sorriu.

— Tenta lavar com sabão também. Vai ajudar. — Entrou no ônibus depois de dar a dica, deixando os homens olhando sem entender.

Muito menos o esbranquiçado, que por uns minutos ficou olhando o Band aid de Moranguinho ridículo em sua mão esfolada. Por que diabos uma pessoa iria colocar um Band aid de Moranguinho nas mãos de alguém que nem conhecia, e como se não fosse nada, iria indicar até pomadas?

°°°

Você chegou no serviço um pouco atrasada, mas nem ligou, já virará rotina. Já na porta, se assustou quando o chefe apareceu com vários papéis.

— Ah, aí está você. Pensei que nunca mais viria. — Seguiu seus passos até sua pequena salinha.

— O ônibus atrasou. — Você jogou a bolsa pela mesa e se sentou — Todos esses papéis são para mim?

Sorrindo, seu chefe jogou toda a pilha de papéis na mesa e escostou a mão na mesma. Droga. Mais trabalho pra acumular. O cérebro fez uma alto análise, " Pessoas pelas quais eu mataria rapidinho", foi o que escreveu no caderno mental.

— Temos uma nova matéria pra entregar a assessoria. — Ele comentou — As pessoas tem pesquisado bastante sobre gangues locais.

— Pera, que?

— Pequena s/n, você é a melhor pessoa para isso! — Ele espalmou as mãos e sorriu tanto que dava para ver todos os dentes — Quero que você crie uma página com informações de gangues. Vamos lucrar de mais!

Seus olhos se arregalaram e suas mãos apertaram. Escrever sobre gangues? Esse homem so pode estar bebendo água suja. Você balançou a cabeça.

— Não sei nada sobre isso. Não tem como.

Seu chefe bufou e revirou os olhos. Você não tinha ideia de como era uma gangue, muito menos como as pessoas se relacionavam com elas.

— Toma. Nesse endereço tem um bar que dizem ser de uma gangue. — Ele entregou — Você pode descobrir coisas por lá.

— Calma lá, você tá mesmo me mandando para um bar de barbudos valentões?

Ele se virou a porta e tentou sair, mas antes, colocou a cabeça para dentro da sala e sorriu.

— Ou você faz a matéria, ou vai direto pra rua. — E então, como se não fosse nada, ele saiu — Bom dia.

Você ficou tanto tempo olhando para a porta, que quando piscou saiu até uma lágrima. Sua garganta deu um gosto ruim e suas mãos apertadas em cima da coxa. Como dizia Mitsuya: Você quem escolheu essa vida.

Porra. Teria mesmo que ir aquele bar, arriscando sua própria vida, somente por alguns reais no fim do mês. Suspirou e mexeu no celular, vendo aquele vestido que você tinha separado e que queria muito comprar.

— Querer ter uma vida de burguesa é foda. — Você encostou o celular nos seios e bufou — Vamos lá, o que poderia acontecer de mal?

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Galera, essa foi minha primeira fic então tem muitos erros e a protagonista pode deixar a desejar, por isso vou TIRAR todos os comentários maldosos e ruins.

Eu iria tirar ela com tanto aborrecimento, mas tem gente que encheu o saco pra não tirar, por isso, prefiro tirar os comentários.

𝐃𝐀𝐌𝐍 & 𝐁𝐎𝐍𝐓𝐄𝐍  |  𝙈𝙞𝙠𝙚𝙮Onde histórias criam vida. Descubra agora