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Alguns dias depois, você estava feliz, voltando do trabalho com Senju e Naoto

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Alguns dias depois, você estava feliz, voltando do trabalho com Senju e Naoto. Conseguiu tirar de suas economias para comprar outro celular, e estava a pouco de comprá-lo.

Entraram na loja, vendo a imensidão de aparelhos. Claro, como uma mente de burguesa, você foi direto naqueles que lhe interessa, que no caso seriam os que tem bastante espaço, para você guardar as diversas merdas que salvava na internet.

— Nossa s/nzinha, isso é bem caro. — Senju se abaixou para ver na vitrine.

— Mas é lindo. — Você sorriu, estendendo a mão para pegá-lo.

Foram até o caixa, onde comprou também um fone e uma capinha. Já de compras feitas, foram até fora da loja, seguindo até o ponto de ônibus.

Seus amigos moravam na cidade mesmo, só você que rodava toda a extensão até a vila. Com um abraço em cada um, se despediu, esperando o transporte, que por circular em uma área cheia, estava sempre lotado de pessoas.

Chegando no seu destino, desceu e sentiu o vento refrescante bater contra suas mechas soltas, andando até sua casa. Pode sentir passos rápidos por suas costas, encolhendo o corpo e agarrando a bolsa na frente do corpo. O coração estava a mil, droga, isso não era hora para ser roubada novamente.

— Sai de perto de mim! — Você berrou, espatifou a bolsa no rosto do indivíduo, que voltou bruscamente para trás.

Com as mãos no rosto, ele Murmurou esfregando a superfície. Já você o olhou nervosa e aflita, reparando naqueles cabelos e aquela pele pálida como leite.

— Porra, qual o seu problema? — Mikey levantou o rosto, agora vermelho de um lado.

— Qual o seu problema, chegando assim do nada de fininho!

Mikey bufou, tirando a mão do rosto e arrastou até os cabelos, os jogando para trás. Aquilo era comum se fosse em qualquer pessoa, mas nele foi muito lindo. Você chacoalhou a cabeça, parando de observar todos os movimentos que ele fazia.

— O que você está fazendo em uma zona como essa? — saindo do transe, sua boca curiosa perguntou.

— Não é da sua conta. — Retornou a andar, te deixando para trás.

Que cretino! Você bufou como um touro bravo e seguiu os ombros largos de Mikey, estendendo a bolsa e acertando novamente na cabeça dele. O esbranquiçado se virou com um olhar mortal, depositando a mão na nuca e Grunhindo.

— Seu idiota! Você me usou! — Como uma criança, sua voz saiu indignada. Mikey tirou a mão da nuca e retornou o rosto aéreo de sempre.

— Eu não, você quem quis.

— Porque você me seduziu! — Batendo os pés, você indagou. Mas ele mal se importava.

— Não me lembro de fazer nada disso. — Estendeu as mãos em redenção, voltando a andar.

— Desgraçado! — Você voltou a segui-lo, o acertando novamente.

Mikey já sem paciência, se virou e segurou forte seus pulsos, a empurrando até chocar contra a parede. Ficou corpo colado ao seu, com a boca tão próxima e aqueles olhos fulminante de encontro com os seus.

— Da pra parar com isso antes que eu acabe com você? — Feroz como uma fera, ele a manteve prensada na parede.

— Não. — Seus olhos trocavam de posição, olhando a boca rosada dele e aquelas orbes escuras — Você sempre fala isso, mas nunca cumpre.

— Vai chegar um dia que eu não vou mais avisar. — Ele repetiu suas ações, olhando entre sua boca e seus olhos.

— Você é um mariquinha, Mikey. — Com um sorrisinho de lado, debochou, lambendo os lábios.

Mikey Suspirou profundamente, trazendo o maxilar mais perto. Como uma onda de calor, ambos começaram a esquentar, transbordando desejo, e novamente, eles se queriam como ninguém.

— Quando eu estava te fodendo, você não disse isso. — ele lhe deu o terceiro e amplo sorriso, mostrando só um lado dos dentes.

— Bom, sem problemas. Eu posso falar agora. — Com um impulso,você chegou até o ouvido do esbranquiçado, roçando a ponta dos lábios e Sussurou— Você fode como um mariquinha.

Mikey moveu a mandíbula, travando os dentes para não enlouquecer. Ele com certeza a queria de novo, mas isso não era para acontecer, pois como ele mesmo presumiu, seria só um teste para ver o que sentia por ela. Por que a teria de novo? Ele nunca fazia isso, nunca se importava com as mulheres.

Mas agora, olhando-a tão perto, vidrado naqueles belos pares de lábios carnudos e recém molhados por salivas, sua pele macia e aqueles olhos. A sim, eram os olhos dela que o traziam de novo, e o fazia querer mais. Sim, ele queria mais.

Se esgueirou para formar um beijo repentino, fechando manso os olhos, chegando perto e cruzando a linha do desejo.

Quando iriam finalmente se beijar novamente, barulhos de passos largos foram ouvidos, deixando Mikey atento. Ele afastou a cabeça de você e olhou a rua, enquanto sua pessoa estava parada com aquele ridículo e asqueroso biquinho nos lábios.

— Eles chegaram. — Mikey a puxou até que entrassem no beco F, onde a mocinha que vende bolo no pote mora. Se escondendo atrás do beco, ele olhava atento todos os outros, segurando a arma na cintura.

— Eles quem? — Você perguntou, mas foi interrompida por uma mão na sua boca. Mikey a mandou calar a boca, fazendo um " shii" com a ponta dos lábios.

— Fique aqui. — Odernou ríspido, levantando levemente a camisa pra tirar a arma. Você olhou aquele ato e salivou, ele conseguia ser gostoso fazendo coisas simples.

— Você não manda em mim.

Mikey virou o rosto para vê-la nervoso, tirando a arma da cintura.

— Então vá lá e morra. — Contou sincero, se escondendo mais atrás do beco. Você revirou os olhos e deu dois passos, afim de sair de vez daquele beco.

A dois dedos de estar fora do beco, Mikey a segurou no pulso e fez voltar. Você virou o rosto para olha-lo, antes de Murmurar um " Me solta idiota". Puxando o pulso rigorosamente, virou o beco e saiu.

— Olá. — Um cano esguio e preto apontou no seu rosto. Um homem apontava descaradamente uma arma no meio de sua testa.

— Aí meu Deus. — Você disse antes de bambear as pernas e sentir a pressão cair, cambaleando para trás até encontrar o chão.

— S/n? Porra! — Foi a última coisa que você ouviu, antes de fechar os olhos e desmaiar totalmente.

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𝐃𝐀𝐌𝐍 & 𝐁𝐎𝐍𝐓𝐄𝐍  |  𝙈𝙞𝙠𝙚𝙮Onde histórias criam vida. Descubra agora