Capítulo 5

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Holland andou pelo cômodo por alguns minutos, depois se inclinou contra uma parede e esfregou o rosto com as mãos. Ela não sabia como chegou lá ou o que a impeliu a se comportar de tal maneira, mas ela estava prestes a ser de soltar uma maldição de proporções épicas.

A Professora tinha sido pouco profissional com a Srta. Paulson em seu escritório, perigosamente perto de assediá-la verbalmente. Ela a pegou no seu carro, sem um acompanhante, e entrou em seu apartamento. Todos estes comportamentos foram altamente irregulares.

Se tivesse sido a Srta. Hinkle a quem tivesse dado carona, ela provavelmente teria se inclinado e abriria seu zíper com os dentes enquanto Holland estivesse dirigindo.

A loira estremeceu com o pensamento. Agora ela estava prestes a levar Sarah para jantar, por causa de um bife, no mínimo. Se isso não violasse a política de não confraternização criada pela universidade, ela não sabia o que faria. Respirou fundo, a Srta. Paulson era uma Jane Calamidade, um vórtice de vexame. Ela teve uma série notável de desventuras, começando com sua incapacidade de ir para Harvard, e as coisas pareciam se desintegrar em seu rastro, inclusive a sua calma e disposição.

Embora Holland estivesse triste por ela estar vivendo em circunstâncias deploráveis, não iria arriscar sua carreira para ajudá-la. Ela poderia muito bem, dentro dos seus direitos, procurar o Presidente de seu departamento amanhã e registrar uma queixa de assédio contra a Professora. Ela não podia deixar isso acontecer.

Atravessou o cômodo em dois passos longos e ergueu a mão para bater em sua porta. Ela estava indo oferecer uma desculpa qualquer, e simplesmente desapareceria. Mas parou assim que ouviu seus passos.

A Srta. Paulson abriu a porta e ficou de pé, olhos baixos, em um vestido preto de forma simples, mas elegante que ia até os joelhos com um decote em V.

Os olhos de Holland observaram suas curvas suaves e desceu para as suas pernas surpreendentemente longas e muito bem torneadas. E os sapatos... Ela não poderia ter conhecimento disso, mas a Professora Taylor tinha uma queda por mulheres que usavam sapatos altos requintados. Ela engoliu ruidosamente assumindo que seus sapatos de salto alto de grife eram de tirar o fôlego e, obviamente, negros. A mulher queria tocá-los...

- Ahã. - Sarah tossiu um pouco, e ela relutantemente arrastou seus olhos de cima de seus sapatos para seu rosto. A loira estava olhando para ela com uma expressão divertida. Ela tinha o cabelo preso para cima, mas vários dos cachos tinham escapado e estavam caindo delicadamente em torno de seu rosto. Usava um pouco de maquiagem, sua pele pálida de porcelana, mas luminosa, com duas faixas deliciosas de rosa em suas bochechas. E os cílios pareciam ainda mais escuros do que ele se lembrava.

A Srta. Sarah Paulson era atraente.

Ela encolheu os ombros em um casaco azul-marinho e rapidamente trancou a porta do apartamento. A Professora fez um gesto para ela liderar o caminho e seguiu silenciosamente pelo corredor. Uma vez fora da porta da frente, abriu seu guarda-chuva e ficou um pouco sem jeito. Sarah olhou para ela, intrigada.

- Seria mais fácil para eu cobrir nós duas, se você pegar o meu braço.

Ela ofereceu-lhe a curva de seu braço esquerdo, que estava segurando o guarda-chuva.

- Se você não se importar. - Acrescentou.

Sarah pegou seu braço e olhou para ela com uma expressão suave. Elas dirigiram em silêncio até a frente do porto, um lugar que a loira tinha ouvido falar, mas ainda não tinha explorado. Antes de Holland dar as chaves para o manobrista do restaurante, ela pediu para Sarah lhe entregar sua gravata que estava dentro do porta-luvas. Ela o fez, sorrindo para si mesma com o fato de que a outra mantinha uma gravata de seda guardada e imaculada em seu carro.

The Hell Of Holland TaylorOnde histórias criam vida. Descubra agora