Oi, Evan. Desculpe. Não ouviu a campainha. Será que está quebrada?
Holland me repreendeu, mas não vou ter que sair da classe (ufa).
Tenho que encontrar um novo orientador. Estou trabalhando nisso.
Conversamos mais tarde.
Obrigada! Sarah
Evan olhou confuso para a mensagem de texto que tinha acabado de receber de Sarah. A campainha quebrada? Isso pareceu conveniente. Ele não sabia se ela estava lhe dando um fora, se estava envergonhada depois de sua briga com Taylor ou por algum outro motivo. Em ambos os casos, ele não tinha tempo para encontrá-la e descobrir. A Professora mandou um e-mail para ele com uma lista de livros para checar na livraria e queria que fosse entregue em seu escritório antes do fim da tarde.
O rapaz enviou uma resposta curta para Paulson dizendo que estava feliz por ela estar bem e saiu rapidamente de seu apartamento para Robarts Library, balançando a cabeça.
***
Sarah sentou de frente para as costas do sofá de couro, descansando o queixo sobre os braços cruzados. A visão panorâmica das janelas do apartamento de Holland era notável. De onde estava ela podia ver muito da cidade e parte do lago Ontário. As árvores da cidade tinham mudado de cor e agora estavam salpicadas em ouro amarelo e alaranjado brilhante e vermelho. Essas cores lembraram a loira de algumas das paisagens do Canadá onde Evan a levara para ver a Galeria de Arte de Ontário.
Ela se ofereceu para ajudar Sarah a limpar a cozinha depois do almoço, mas ela não quis ouvi-la. A mais velha beijou sua testa e pediu-lhe para relaxar, como se isso fosse uma opção. Olhando para o horizonte de Toronto permitiu-se concentrar em algo bonito, enquanto repetia sua conversa que tiveram mais uma vez em sua cabeça, tentando combiná-la com seus encontros anteriores.
Como ela pode ter sido tão cega? E por que os Taylor's tinham escondido dela o vício de Holland? Eles sempre a trataram como se fosse um membro da família. Mas nem mesmo Patricia havia deixado escapar uma palavra sobre isso, a menos que se considerasse o que ela disse recentemente sobre sua escuridão. Será que os Taylor's sempre falavam em metáforas prolongadas como os poetas metafísicos? Sarah precisava de uma aula de literatura, para interpretar as suas alusões.
Holland encostou-se à lareira, olhando para ela. A loira parecia notavelmente em casa, encolhida no sofá, olhando pela janela como um gato. Mas os ombros tensos mostravam preocupação. Ela sentou-se ao lado dela, propositadamente deixando uma distância saudável entre elas. Quando Sarah não fez nenhum movimento para avançar mais perto dela ou até mesmo olhá-la, Holland estendeu a mão.
— Por favor. — Ela sorriu.
A garota pegou sua mão e viu-se relutantemente puxada para seu lado. Holland passou os braços em volta dela e beijou seu cabelo.
— Assim é melhor.
Ela suspirou e fechou os olhos.
— Confortável? — Ela perguntou.
— Sim.
A mais velha sentiu seu corpo relaxar. Depois de tudo o que tinham discutido, ficou surpresa de que Paulson pudesse relaxar com ela.
— Quando foi á última vez que alguém te abraçou assim? — Ela começou a acariciar seu cabelo distraidamente, sem pensar em nada.
— Na noite passada.
Holland riu.
— Eu me lembro. Mas antes?
— Eu não me lembro. — O tom de voz da loira estava na defensiva, então el optou por não a pressionar.
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The Hell Of Holland Taylor
FanfictionVISO: Essa obra não me pertence. O enredo e conteúdo descritos são de autoria da escritora Sylvain Reynard. O que lerão a seguir é uma adaptação feita para o universo paulsonlland, "Sarah Paulson e Holland Taylor." Livro 01: Enigmática e sexy, a Pr...