Sarah acordou na manhã seguinte com a sensação de que algo quente lhe pressionava próximo ao coração e com uma suave respiração em seu pescoço. Após uma inspeção mais detalhada, percebeu que a mão de Holland estava espalmando seu seio direito uma vez que elas estavam aconchegadas. Ela sorriu e moveu-se contra sua mão.
A mais velha resmungou ao seu repentino movimento.
— Bom dia, Holl.
— Bom dia, linda. — Os lábios dela encontraram o rosto dela e lhe deram um beijo.
— Acho que você... Dormiu bem.
— Muito bem. E você?
— Bem, obrigada.
— Isso incomoda você? — A mão dela acariciou-lhe gentilmente através da camisa do pijama.
— Não. É uma sensação boa. — Ela virou-se para encará-la.
A mulher deslizou a mão em suas costas para impulsioná-la em um beijo profundo.
— Sarah. — Ela afastou algumas mexas de cabelo dos olhos dela. — Há algo que eu gostaria de lhe dizer.
A loira franziu a testa.
Holland traçou um único dedo pelas sobrancelhas dela, suavizando as rugas de preocupação.
— Não faça cara feia. É algo agradável. Eu acho.
Ela olhou para outra com expectativa.
— Eu te amo.
Ela piscou duas vezes e um sorriso lentamente se formou em seu rosto.
— Eu também te amo. Eu pensei que estivesse sonhando quando você disse isto na noite passada.
Holland a beijou com ternura.
— Eu não tinha certeza que você tinha me ouvido, também.
— Na verdade, você já tinha dito isso para mim antes.
— Quando?
— Na noite em que eu salvei você de Marin. Eu a coloquei na cama, e você me chamou de Beatrice. Você disse que me amava.
Ela engoliu ruidosamente.
— Sinto muito por demorar tanto tempo para dizer isto de uma forma apropriada.
Ela colocou os braços ao redor de seu pescoço e apertou-lhe a testa contra a dela.
— Obrigada.
— Não, querida. Eu que deveria estar agradecendo. Eu... nunca me senti assim antes. Isso me faz perceber quanto tempo perdi. — Os olhos da mais velha tornaram-se tristes.
Paulson a beijou suavemente.
— Nós duas temos muito que aprender. Foi melhor assim.
— Lamento o tempo que eu perdi com as outras mulheres. Você sabe disso, não é? Mas não há nada que possamos fazer sobre isso agora, exceto sermos feliz com o prazer que encontramos uma na outra. Eu gostaria que pudéssemos passar o dia na cama. — Sua voz de repente soou melancólica.
Ela riu.
— Eu acho que poderíamos chocar e escandalizar a todos.
— É o mais provável. Danem-se eles.
As duas riram até o riso se transformar em beijos apaixonados. Sarah foi a primeira a recuar.
— Posso te perguntar uma coisa?
A mais velha ficou tensa.
— Claro.
— Que tipo de lingerie você gosta em uma mulher?
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The Hell Of Holland Taylor
FanficVISO: Essa obra não me pertence. O enredo e conteúdo descritos são de autoria da escritora Sylvain Reynard. O que lerão a seguir é uma adaptação feita para o universo paulsonlland, "Sarah Paulson e Holland Taylor." Livro 01: Enigmática e sexy, a Pr...