Capítulo 30

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Sarah acordou na manhã seguinte com a sensação de que algo quente lhe pressionava próximo ao coração e com uma suave respiração em seu pescoço. Após uma inspeção mais detalhada, percebeu que a mão de Holland estava espalmando seu seio direito uma vez que elas estavam aconchegadas. Ela sorriu e moveu-se contra sua mão.

A mais velha resmungou ao seu repentino movimento.

— Bom dia, Holl.

— Bom dia, linda. — Os lábios dela encontraram o rosto dela e lhe deram um beijo.

— Acho que você... Dormiu bem.

— Muito bem. E você?

— Bem, obrigada.

— Isso incomoda você? — A mão dela acariciou-lhe gentilmente através da camisa do pijama.

— Não. É uma sensação boa. — Ela virou-se para encará-la.

A mulher deslizou a mão em suas costas para impulsioná-la em um beijo profundo.

— Sarah. — Ela afastou algumas mexas de cabelo dos olhos dela. — Há algo que eu gostaria de lhe dizer.

A loira franziu a testa.

Holland traçou um único dedo pelas sobrancelhas dela, suavizando as rugas de preocupação.

— Não faça cara feia. É algo agradável. Eu acho.

Ela olhou para outra com expectativa.

— Eu te amo.

Ela piscou duas vezes e um sorriso lentamente se formou em seu rosto.

— Eu também te amo. Eu pensei que estivesse sonhando quando você disse isto na noite passada.

Holland a beijou com ternura.

— Eu não tinha certeza que você tinha me ouvido, também.

— Na verdade, você já tinha dito isso para mim antes.

— Quando?

— Na noite em que eu salvei você de Marin. Eu a coloquei na cama, e você me chamou de Beatrice. Você disse que me amava.

Ela engoliu ruidosamente.

— Sinto muito por demorar tanto tempo para dizer isto de uma forma apropriada.

Ela colocou os braços ao redor de seu pescoço e apertou-lhe a testa contra a dela.

— Obrigada.

— Não, querida. Eu que deveria estar agradecendo. Eu... nunca me senti assim antes. Isso me faz perceber quanto tempo perdi. — Os olhos da mais velha tornaram-se tristes.

Paulson a beijou suavemente.

— Nós duas temos muito que aprender. Foi melhor assim.

— Lamento o tempo que eu perdi com as outras mulheres. Você sabe disso, não é? Mas não há nada que possamos fazer sobre isso agora, exceto sermos feliz com o prazer que encontramos uma na outra. Eu gostaria que pudéssemos passar o dia na cama. — Sua voz de repente soou melancólica.

Ela riu.

— Eu acho que poderíamos chocar e escandalizar a todos.

— É o mais provável. Danem-se eles.

As duas riram até o riso se transformar em beijos apaixonados. Sarah foi a primeira a recuar.

— Posso te perguntar uma coisa?

A mais velha ficou tensa.

— Claro.

— Que tipo de lingerie você gosta em uma mulher?

The Hell Of Holland TaylorOnde histórias criam vida. Descubra agora