Após o jantar, Bennett voltava da casa de um amigo que tinha ido visitar. Quando chegou em casa, ficou chocado ao ver duas viaturas policiais na garagem. A oficial Robert estava interrogando Sarah na sala de estar, enquanto o oficial Quinn estava conversando com Holland na sala de jantar.
Tracy já havia sido interrogado.
— Será que alguém pode me explicar por que há policiais aqui em casa? O que Holland aprontou agora? — Questionou, ao entrar na cozinha, encarando a irmã e o pai.
John foi até a geladeira e tirou uma cerveja Samuel Adams. Abriu-a e entregou-a ao cunhado, que bebeu agradecido.
— Pedro Pascual atacou Sarah.
O rapaz quase cuspiu a cerveja.
— O quê? Ela está bem?
— O filho da puta lhe mordeu — Disse Patricia. — E quase quebrou seu tornozelo.
— Será que ele... — A voz dele foi direto ao cerne da questão, embora ele não tenha conseguido completar a frase.
Patricia negou com a cabeça.
— Eu perguntei a ela. Talvez eu não devesse, mas eu perguntei. E ela disse que não.
Todos deram um suspiro coletivo de alívio. E Bennett colocou a cerveja no balcão bruscamente.
— Bem, onde ele está? Vamos lá, John. Alguém precisa ensinar-lhe uma lição.
— Holland o pegou primeiro. Quinn me disse que tiveram que levar ele para o hospital para remendar seu maxilar. Holland o quebrou — John explicou.
— A Professora? Por que ela faria isso?
John e Patricia trocaram um olhar cúmplice.
— Eu ainda gostaria de visitar aquele imbecil. — O rapaz estalou os nós dos dedos da mão direita. — Apenas para ter uma conversa com ele.
John negou com a cabeça.
— Preste atenção ao que diz. Você é um promotor público, ele é o filho de um senador. Você não pode dar um corretivo no cara. E, além do mais, Holland já fez isso. Os policiais irão colocá-lo sob custódia quando os médicos acabarem de remendá-lo.
— Você ainda não me explicou por que ela sujaria suas belas mãozinhas pela Sarah. Holland mal a conhece.
Patricia inclinou-se sobre a bancada da cozinha em direção a seu irmão.
— Elas são um casal.
Bennett piscou como um semáforo ocioso.
— Como assim?
— Exatamente o que eu disse. Elas estão juntas.
— Puta merda. Que diabos Sarah está fazendo com ela?
Antes que alguém pudesse oferecer uma hipótese, Holland entrou na cozinha. Ela olhou para os rostos preocupados de sua família e franziu a testa.
— Onde está Sarah?
— Ainda está sendo interrogada. — Tracy sorriu para sua filha mais velha e bateu em seu ombro. — Estou muito orgulhoso pelo que você fez por ela. Eu sei que todos nós estamos gratos que você tenha chegado a tempo.
A mais velha apertou os lábios e balançou a cabeça, desconfortável.
— Por acabar com Pedro, você ganha uma medalha. Mas por trepar com a Sarah, você leva uma surra. Você não é boa o suficiente para ela. Nem sonhando. — Bennett colocou a cerveja no balcão e estalou os dedos novamente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Hell Of Holland Taylor
FanfictionVISO: Essa obra não me pertence. O enredo e conteúdo descritos são de autoria da escritora Sylvain Reynard. O que lerão a seguir é uma adaptação feita para o universo paulsonlland, "Sarah Paulson e Holland Taylor." Livro 01: Enigmática e sexy, a Pr...