Capítulo 28

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Após o jantar, Bennett voltava da casa de um amigo que tinha ido visitar. Quando chegou em casa, ficou chocado ao ver duas viaturas policiais na garagem. A oficial Robert estava interrogando Sarah na sala de estar, enquanto o oficial Quinn estava conversando com Holland na sala de jantar.

Tracy já havia sido interrogado.

— Será que alguém pode me explicar por que há policiais aqui em casa? O que Holland aprontou agora? — Questionou, ao entrar na cozinha, encarando a irmã e o pai.

John foi até a geladeira e tirou uma cerveja Samuel Adams. Abriu-a e entregou-a ao cunhado, que bebeu agradecido.

— Pedro Pascual atacou Sarah.

O rapaz quase cuspiu a cerveja.

— O quê? Ela está bem?

— O filho da puta lhe mordeu — Disse Patricia. — E quase quebrou seu tornozelo.

— Será que ele... — A voz dele foi direto ao cerne da questão, embora ele não tenha conseguido completar a frase.

Patricia negou com a cabeça.

— Eu perguntei a ela. Talvez eu não devesse, mas eu perguntei. E ela disse que não.

Todos deram um suspiro coletivo de alívio. E Bennett colocou a cerveja no balcão bruscamente.

— Bem, onde ele está? Vamos lá, John. Alguém precisa ensinar-lhe uma lição.

— Holland o pegou primeiro. Quinn me disse que tiveram que levar ele para o hospital para remendar seu maxilar. Holland o quebrou — John explicou.

— A Professora? Por que ela faria isso?

John e Patricia trocaram um olhar cúmplice.

— Eu ainda gostaria de visitar aquele imbecil. — O rapaz estalou os nós dos dedos da mão direita. — Apenas para ter uma conversa com ele.

John negou com a cabeça.

— Preste atenção ao que diz. Você é um promotor público, ele é o filho de um senador. Você não pode dar um corretivo no cara. E, além do mais, Holland já fez isso. Os policiais irão colocá-lo sob custódia quando os médicos acabarem de remendá-lo.

— Você ainda não me explicou por que ela sujaria suas belas mãozinhas pela Sarah. Holland mal a conhece.

Patricia inclinou-se sobre a bancada da cozinha em direção a seu irmão.

— Elas são um casal.

Bennett piscou como um semáforo ocioso.

— Como assim?

— Exatamente o que eu disse. Elas estão juntas.

— Puta merda. Que diabos Sarah está fazendo com ela?

Antes que alguém pudesse oferecer uma hipótese, Holland entrou na cozinha. Ela olhou para os rostos preocupados de sua família e franziu a testa.

— Onde está Sarah?

— Ainda está sendo interrogada. — Tracy sorriu para sua filha mais velha e bateu em seu ombro. — Estou muito orgulhoso pelo que você fez por ela. Eu sei que todos nós estamos gratos que você tenha chegado a tempo.

A mais velha apertou os lábios e balançou a cabeça, desconfortável.

— Por acabar com Pedro, você ganha uma medalha. Mas por trepar com a Sarah, você leva uma surra. Você não é boa o suficiente para ela. Nem sonhando. — Bennett colocou a cerveja no balcão e estalou os dedos novamente.

The Hell Of Holland TaylorOnde histórias criam vida. Descubra agora