Capítulo 34

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Sarah se reclinou de costas sobre a banqueta do terraço, olhando maravilhada nos olhos cintilantes de Holland. Ela retirou os óculos e soltou as cabelos.

A garota estava fascinada por ela, o nariz, as maçãs do rosto, o queixo anguloso, os seus magníficos olhos azuis sob as sobrancelhas escuras, os seios volumosos que apareciam sob a camiseta aberta.

Holland estava ao seu lado, de frente para ela, descansando a sua cabeça sobre o braço erguido para cima, a perna direita dobrada na altura do joelho, derramando champanhe. Elas brindavam o seu amor e partilhavam a safra favorita de Dom Pérignon, antes dela se inclinar e capturar seus lábios.

— Eu gostaria de alimentá-la. — A mais velha murmurou.

— Sim, por favor.

— Feche os olhos e apenas aprecie.

A garota confiava nela, então fechou os olhos e sentiu algo cutucando contra seu lábio inferior, em seguida estava em sua boca, o morango doce e suculento com chocolate, e a sensação do dedo polegar dela roçando em toda a sua carne aquecida. Abrindo os olhos, Sarah a agarrou pelo pulso, puxando lentamente o polegar para dentro de sua boca.

Seus olhos se arregalaram, e Holland gemeu. Ela acariciou o dedo com sua língua, tocou-o levemente e chupou com determinação, até saborear todo o chocolate restante. A mulher gemeu pela segunda vez, pela maneira que a loira a olhava através de seus cílios, encarando-a com uma mistura de paixão e surpresa.

Ela liberou o dedo e desviou o olhar, mas a morena a puxou para si.

Holland acariciou de cima a baixo o seu pescoço com um único dedo, enquanto explorava sua boca com a língua. Quando retrocedeu, seus olhos estavam em chamas.

— Uma boca tão talentosa como a sua nunca poderia decepcionar. — Piscou para ela travessa.

Sarah ficou tão vermelha quanto o morango, mas não respondeu.

Ela voltou a alimentá-la com morangos mergulhados em chocolate, intercalando com pequenos goles de champanhe, até que a loira recusou mais, de modo que pudesse retribuir o favor.

Pegando um garfo, ela o encheu com tiramisu e arqueou uma sobrancelha para outra na expectativa.

— Feche os olhos.

Holland fez o que lhe foi dito, e ela deslizou delicadamente o garfo entre os lábios dela. A mais velha gemia em voz alta, porque a sobremesa era muito boa. Melhor ainda foi o prazer de ser alimentada por sua amada. Piper estava se preparando para servir-lhe outra porção quando ela a interrompeu.

— Acho que você esqueceu algo, Miss Paulson. — Sua língua varreu o lábio inferior.

Ela segurou a mão dela, molhou dois de seus dedos em uma pequena porção da sobremesa e os deslizou, languidamente, em sua boca. Como de costume estava sem pressa, limpando delicadamente cada dedo, deslizando sua língua para cima e para baixo antes de chupá-los da palma da mão até às pontas.

Enquanto a mais velha degustava seus dedos com a boca, o corpo de Sarah gritava por mais. Ela não podia deixar de imaginar a sua língua mais que talentosa mergulhando no seu próprio umbigo e mais abaixo, onde a boca de outra pessoa nunca havia estado...

— Você está feliz, amor?

Ela abriu os olhos e piscou.

— Sim. — Sua voz estava trêmula.

— Então me beije.

A garota puxou-a pela pescoço, assim como ela esperava, e obedeceu de bom grado, rolando de modo que ficou quase em cima dela, com seu joelho entre as suas coxas, pressionando seu sexo.

The Hell Of Holland TaylorOnde histórias criam vida. Descubra agora