Sarah acordou na manhã seguinte com o barulho do chuveiro. Ela estava tentando descobrir como outra pessoa, que não fosse ela, poderia estar em seu banheiro quando o barulho parou e uma mulher, de cabelos loiros, enrolada em uma toalha pequena e roxa adentrou o quarto. Seus olhos se arregalaram de surpresa, e ela ofegou, colocando a mão sobre a boca aberta.
— Bom dia! — Holland disse, segurando a toalha que estava pendurada em seu corpo, com uma mão, enquanto agarrava suas roupas com a outra.
Sarah olhou. E ela não estava olhando para seu rosto.
Independentemente do que estava olhando, seu cabelo estava molhado e rebelde. Gotas de água presas a seus ombros e bustos, reluziam aos longo dos braços expostos. Os contornos dos seus músculos, tendões e veias, simetria e equilíbrio, tudo proporcionalmente idealizado. Suas pernas torneadas eram de tirar o fôlego até mesmo de um observador casual. Porém Sarah era tudo, menos uma observadora casual, pois ela havia passado a noite inteira com este mesmo corpo em sua cama, dormindo de conchinha e avariando-lhe a pele. E este corpo esta ligado a uma mente malditamente perfeita e uma alma muito profunda, apaixonada.
No entanto, a garota estava olhando para sua forma física, e assim o termo semideusa passou por seus pensamentos.
Holland sorriu.
— Eu disse bom dia, Paulson!
Ela fechou a boca.
— Hum, bom dia!
Ela se aproximou e inclinou-se, pressionando um beijo de boca aberta, firme, mas doce contra os seus lábios. Algumas gotas de água se espalharam em torno dela nos lençóis.
— Você dormiu bem?
A loira assentiu lentamente, sentindo-se muito, muito quente.
— Você não está falando muito. — Holland endireitou-se e sorriu para ela.
— Você está seminua.
— Certo. Você prefere-me totalmente nua? — Ela mudou a toalha provocativamente e sorriu.
Sarah ficou praticamente em choque.
— Estou apenas brincando, querida. — Beijou-a novamente, com o cenho franzido.
Um pensamento incômodo lhe ocorreu. Ela retirou-se para trás com uma expressão muito séria no rosto.
— Eu esqueci o que lhe aconteceu em St. Louis. Quando você era pequena. — Esclareceu. — Eu sinto muito em entrar assim. Eu não estava pensando.
A garota olhou para ela com apreço mudo e sorriu timidamente.
— Está tudo bem! Você apenas está distraída. Me parece feliz esta manhã.
Holland sorriu.
— Partilhar a cama com você me faz bem. Posso fazer o café da manhã?
— Hum, com certeza. Mas você sabe que eu não tenho uma cozinha.
— Eu sou uma mulher engenhosa. — A mais velha sorriu genuinamente, sua simpatia era suficiente para ela superar seu constrangimento sobre seus equipamentos de cozinha.
Pouco antes de fechar a porta do banheiro atrás dela, ela foi presenteada com um simples vislumbre dos mais belos glúteos, quando Holland deixou cair a toalha roxa.
A loira ficou boquiaberta como um bacalhau.
***
Na noite seguinte, Patricia voltou à Filadélfia vindo do seu feriado romântico com John e prontamente verificou suas mensagens de voz. Depois de um telefonema desesperado de seu pai, ela imediatamente telefonou para Holland e deixou uma mensagem.
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The Hell Of Holland Taylor
FanfictionVISO: Essa obra não me pertence. O enredo e conteúdo descritos são de autoria da escritora Sylvain Reynard. O que lerão a seguir é uma adaptação feita para o universo paulsonlland, "Sarah Paulson e Holland Taylor." Livro 01: Enigmática e sexy, a Pr...