Capítulo 19

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Sarah acordou na manhã seguinte com o barulho do chuveiro. Ela estava tentando descobrir como outra pessoa, que não fosse ela, poderia estar em seu banheiro quando o barulho parou e uma mulher, de cabelos loiros, enrolada em uma toalha pequena e roxa adentrou o quarto. Seus olhos se arregalaram de surpresa, e ela ofegou, colocando a mão sobre a boca aberta.

— Bom dia! — Holland disse, segurando a toalha que estava pendurada em seu corpo, com uma mão, enquanto agarrava suas roupas com a outra.

Sarah olhou. E ela não estava olhando para seu rosto.

Independentemente do que estava olhando, seu cabelo estava molhado e rebelde. Gotas de água presas a seus ombros e bustos, reluziam aos longo dos braços expostos. Os contornos dos seus músculos, tendões e veias, simetria e equilíbrio, tudo proporcionalmente idealizado. Suas pernas torneadas eram de tirar o fôlego até mesmo de um observador casual. Porém Sarah era tudo, menos uma observadora casual, pois ela havia passado a noite inteira com este mesmo corpo em sua cama, dormindo de conchinha e avariando-lhe a pele. E este corpo esta ligado a uma mente malditamente perfeita e uma alma muito profunda, apaixonada.

No entanto, a garota estava olhando para sua forma física, e assim o termo semideusa passou por seus pensamentos.

Holland sorriu.

— Eu disse bom dia, Paulson!

Ela fechou a boca.

— Hum, bom dia!

Ela se aproximou e inclinou-se, pressionando um beijo de boca aberta, firme, mas doce contra os seus lábios. Algumas gotas de água se espalharam em torno dela nos lençóis.

— Você dormiu bem?

A loira assentiu lentamente, sentindo-se muito, muito quente.

— Você não está falando muito. — Holland endireitou-se e sorriu para ela.

— Você está seminua.

— Certo. Você prefere-me totalmente nua? — Ela mudou a toalha provocativamente e sorriu.

Sarah ficou praticamente em choque.

— Estou apenas brincando, querida. — Beijou-a novamente, com o cenho franzido.

Um pensamento incômodo lhe ocorreu. Ela retirou-se para trás com uma expressão muito séria no rosto.

— Eu esqueci o que lhe aconteceu em St. Louis. Quando você era pequena. — Esclareceu. — Eu sinto muito em entrar assim. Eu não estava pensando.

A garota olhou para ela com apreço mudo e sorriu timidamente.

— Está tudo bem! Você apenas está distraída. Me parece feliz esta manhã.

Holland sorriu.

— Partilhar a cama com você me faz bem. Posso fazer o café da manhã?

— Hum, com certeza. Mas você sabe que eu não tenho uma cozinha.

— Eu sou uma mulher engenhosa. — A mais velha sorriu genuinamente, sua simpatia era suficiente para ela superar seu constrangimento sobre seus equipamentos de cozinha.

Pouco antes de fechar a porta do banheiro atrás dela, ela foi presenteada com um simples vislumbre dos mais belos glúteos, quando Holland deixou cair a toalha roxa.

A loira ficou boquiaberta como um bacalhau.

***

Na noite seguinte, Patricia voltou à Filadélfia vindo do seu feriado romântico com John e prontamente verificou suas mensagens de voz. Depois de um telefonema desesperado de seu pai, ela imediatamente telefonou para Holland e deixou uma mensagem.

The Hell Of Holland TaylorOnde histórias criam vida. Descubra agora