Agora Somos 4 - Sterek

8-Dodói e sopa de letrinhas

Boa leitura :) 

Stiles dormia um sono tranquilo, estava sonhando com Diana, ela estava brincando em um carrossel com seu sorriso contagiante no rosto, não tão longe do brinquedo ele viu Derek, ele estava andando em sua direção segurando a guia de Lucky e um algodão doce nas mãos, o Stilinski o achou mais bonito ainda, ele usava um terno preto e sapatos sociais, no sonho Hale se aproximou dele e começou a falar algo, mas o que saia de sua boca não eram palavras e sim um som irritante que fazia os ouvidos dele doerem.

Era o toque do despertador.

Stiles acordou de repete querendo jogar seu celular na parede, só não fez por que se quebrasse aquele aparelho não poderia comprar outro, por isso resmungando e tentando tampar os feixes de luz que vinham das frestas da cortina desligou o alarme e afundou a cabeça no travesseiro, mas logo se levantou bruscamente ao perceber que já tinha perdido dois alarmes, já estava quase na hora dele ir para o trabalho e o portão da escola de Diana fecharia em dez minutos.

−Ah não! –Resmungou tirando as cobertas de cima de si e choramingou ao sentir o chão gelado em contato com seus pés, olhou para Diana e ela ainda dormia na mesma posição que pegou no sono a noite, de bruços e abraçada com uma pelúcia.

–Com certeza somos do mesmo sangue, três alarmes e ela não acordou. –Riu baixinho e se aproximou da garotinha. –Didi meu amor, hora de acordar e vamos bem rapidinho por que hoje estamos muito atrasados!

−Não papai... Frio. Didi com frio. –Ela resmungou puxando mais as cobertas para si.

−Eu sei princessinha, mas precisamos ir. –Stiles começou a tirar o tecido quentinho que a filha estava enrolada, mas ela choramingou e virou para outro lado da cama. –Diana! Por favor, copera com o papai, sim? Precisamos sair em cinco minutos!

−Maix papai Didi não bem, dodói. –A pequena disse baixinho e o mais velho franziu as sobrancelhas, ele estava achando que Diana estava só fazendo birra para levantar, mas agora tinha ficado preocupado.

−Deixa o papai ver uma coisinha... –Puxou o termômetro da gaveta da mesinha de cabeceira e colocou debaixo da axila de Diana, alguns segundos depois o aparelho apitou e ele arregalou os olhos. –Neném você esta queimando em febre! Diz pra mim onde ta doendo.

−Boquinha di eu e nariz. –Apontou para a boca e em seguida coçou o nariz. –Dodói.

−Deve ser um resfriado. –Stiles disse em um tom triste, Diana estar doentinha era a pior coisa que podia acontecer, mesmo que não fosse grave. –Vamos fazer assim, vou preparar leite quente com chocolate para você e te trazer um remedinho, hoje você não vai para a escola, vou ver se um dos seus titios pode ficar com você.

−Não papai! –Diana protestou empurrando o cobertor de si com os pezinhos. −Didi quer ir na escolinha brincar com amiguinhos e ler livrinhos!

−Mas filha-

−E hoje a gente vai ao circo lembra papai? –A pequena interrompeu o pai indo até onde sua mochila estava e a colocou nas costas. −Didi, papai e pofi Derek vão no circo, Didi bem! –Diana tentou segurar o espirro, mas ele veio e junto com ele algumas lagrimas. −Pufavoi p-papai, Didi bem agora.

−Vem aqui no colinho meu amor, vamos conversar. –Ele tirou cuidadosamente a mochila de Diana e a pegou no colo sentando na cama em seguida, fez um biquinho sentindo como a testa da filha estava quente. –Didi você não está bem, provavelmente sua garganta está começando a inflamar e se você for vai tomar esse vento gelado e piorar, sem contar que você pode passar essa gripinha para os seus amigos e eles vão ficar dodóis também.

−N-não quero amiguinhos di eu dodói papai! –Diana chorou. –Papai vai ficar dodói também? Por causa da Didi?

−Acho que não, mas mesmo se eu ficar não vai ser sua culpa, até por que você não tem culpa por estar doente filha. –Explicou enrolando os cabelos da filha nos dedos.