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* Babi on *

Não demorou muito para mim me recompor, troquei de roupa coloquei uma "especial" para ações como essa, peguei meu fulzil e mais duas pistolas.

Sai da sala estava geral na porta me olhando.

CR - Coelha...

B - cala a boca. - ele abaixou a cabeça. - eu quero vc, vc, vc e vc. - apontei para os meninas que eu disse. - no pé do morro.

C - ei. - tocou no meu braço mas eu me afastei. - não vá fazer nada de cabeça quente. - assenti.

CR - a gente precisa conversar.

B - eu vou matar quem matou meus funcionários e quando eu voltar talvez a gente tenha essa oportunidade.

CR - aí vc vai fazer oq? Invadir aquele morro sozinha?

B - cala a boca que eu sei oq eu estou fazendo, a culpa dessa porra toda é sua.

CR - vc não pode me culpar por isso.

B - mas eu estou culpando. - disse olhando nos olhos dele. - pq eu não autorizei a porra desse transporte. - gritei. - eu quero que todos voltem ao trabalho e vê se pelo menos vc serve para alguma coisa e arruma minha sala. - disse ao Crusher e sai montando na primeira moto que eu vi.

Peguei os 4 meninos e fomos até um local de encontro.

Liguei para o cara que roubou o meu carregamento e matou os meninos e mandei ele vir aqui.

Tivemos uma longa conversa e rolou alguns desentendimentos, mas conseguimos nos acertar e tudo acabou com ele e os outros 15 que ele trouxe mortos.

Voltámos para o morro mais de 00:00.

Cheguei e fui direto para boca, aqui ainda está movimentado subi direto para sala de reunião e ficamos por pelo menos duas horas aqui dentro.

Comecei a organizar toda essa merda sozinha é melhor assim.

São 04:56 e eu ainda estou aqui.

C - vai para casa. - suspirei.

B - eu queria.

C - deixa eu te ajudar então.

B - não precisa tô acabando. - ele sentou na cadeira ao outro lado da mesa.

C - Crusher tá chateado.

B - e eu tbm, eu vi aqueles meninos crescerem e eu não autorizei aquele trasporte, pelo menos que eles não fizessem aqueles transporte.

C - vcs precisam conversar.

B - eu sei mas não agr, minha cabeça tá cheia demais.

C - entendo.

B - Jon tá aí? - falei na rádio.

J - sempre chefia.

B - sobe aqui na minha sala, preciso bater um lero cntg.

J - marca 5.

B - me arruma alguma coisa para comer? Minha cabeça está doendo para um krlh e minha única refeição desde ontem foi o café da manhã. - ele me olhou com reprovação se levantou e veio até mim.

C - vou lá buscar, se precisar de alguma coisa da um toque. - assenti ele me deu um selinho demorado e saiu.

O Jon apareceu alguns minutos depois.

B - o morro do Vidigal é teu.

J - sério? - assenti. - vlw patroa.

B - mas ó já sabe como é né? Vc só vai resolver os b.o, cuidar dos negócios, administrar, mas vc ainda vai continuar trabalhando para mim, questões e decisões mais complexas eu vou resolver.

J - sei como é patroa. Obrigado pela oportunidade.

B - de valor, pq se vc não estiver fazendo o trabalho direito a qualquer momento eu posso botar a liderança na mão de outro. - ele assentiu e saiu.

Victor apareceu minutos depois com um monte te coisas para mim comer.

Só consegui ir para casa as 11:00.

Continua...

A DONA DO MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora