ʙᴀʟᴀᴅᴇɪʀᴀs?
Seguro meus livros contra o corpo e agacho no chão para pegar meu celular dentro da bolsa. Digito o número da minha mãe e apoio celular no ombro enquanto guardo meus livros dentro da bolsa.-Oi bebê- minha mãe diz num tom carinhoso.
-Oi mãe-cumprimento em direção ao meu quarto-Como você está?
Ela fica em silêncio por um minuto e penso o pior, porém um segundo depois escuto uma gargalhada sincera vindo dela.
-É o Edgar- ela explica entendendo a minha confusão- Ele está aqui em casa fazendo o almoço de hoje. Como você sabe, ele tem sempre uma folga na sexta e então chamei ele pra passar o dia comigo. O hospital está tão tranquilo que estou estranhando, fiz só 3 turnos nessa semana, estranho, né? - minha mãe é enfermeira no hospital público da nossa cidadezinha em Greenfield. As vezes, ela fazia turnos de 12 horas e ainda por cima da madrugada, mas ela ama o próprio trabalho.
-Que bom, mãe- digo sendo sincera- Eu te liguei, pois queria te contar que fui admitida no café aqui ao lado.- anúncio- Fui fazer uma entrevista de ontem a noite e não consegui te ligar.
Ela fica em silêncio por uns segundos.
-Filha, você não precisa fazer isso...
-Mãe, sério, tá tudo certo, o salário do emprego é super bom, bate super bem com o meu cronograma de estudo, foi um milagre eu achar esse emprego.
Não quero preocupar a minha mãe e na verdade não estou mentindo, é um ótimo emprego.
-Ok- ela concorda- espero que dê tudo certo. Me liga depois do seu primeiro turno, quero saber como foi. E aí? O que você vai fazer nessa sexta, hein?- ela muda de assunto.
-Nada.
-Nem pensar- ela discorda- sua primeira sexta em Harvard precisa ser comemorada. Levanta a sua bunda da cadeira e vai procurar uma festa pra ir.- Else exige.
Bufo alto, brincando.
-Ah, mãe- suspiro- não sou uma pessoa muito baladeira, quero ficar em casa. Lendo, ou comendo, ou até mesmo dormindo.
Minha mãe ri alto.
-Só você mesmo, garota.
Nos despedimos e no exato momento em que guardo o celular no bolso, recebo uma notificação. Aproveitei e peguei a chave do dormitório na bolsa.
Entro no dormitório e deito na cama.
Amelia: Arrasta a sua bunda preguiçosa para o meu dormitório, De.
Eu: Pq?
Amélia: Só vem.
Eu:Fala o motivo que eu vou.
Amelia: Para gente conversar, só isso, bobona.
Eu: Tá.Levanto da minha da cama e vou em direção ao dormitório da Amelia.
-Oi, bobona- Amelia está jogada no puf de seu quarto, concentrada no vídeo game em sua mini TV.
Sento no outro puf e começo a jogar com ela. Depois de ser humilhada no jogo, sinto vontade de jogar o controle para o outro lado do quarto.
Amelia está acabando de rir da minha minha personalidade.
-Você nunca jogou Mário?- pergunta.
-Não.- nego- eu odiava esse jogo quando pequena.
Ela balança a cabeça decepcionada.
-Não sei o por quê ainda ando com você- ela brinca.
Sento mais confortável no puf e viro para encarar-la.
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My first love
RomanceDerya é uma garota que viveu para entrar em Harvard, deu a vida por isso e quando finalmente conseguiu realizar seu maior sonho, se depara com algo improvável que irá virar seu mundo de ponta cabeça e... seu nome é Johnny, o garoto que vive pelo fut...