Capitulo 7

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Acordo com uma dor de cabeça terrível . Antes mesmo de abrir os olhos, resmungo e rolo na cama. Sento segurando a cabeça, como se isso fosse ajudar de alguma forma.

Olho ao redor e... não me vejo no meu quarto. Porra. Não me vejo no meu quarto. Arregalo os olhos. Eu não posso perder a virgindade com uma cara aleatória na festa. Não posso. Sou muito mais responsável que isso. Tudo bem que eu passei dos limites ontem, mas perder a virgindade com uma cara aleatória e ainda por cima bêbada? Isso é irrecusável.

Levanto da cama e ouço um gritinho agudo. Olho para baixo e vejo Amelia deitada no chão do quarto. Fico ainda mais desesperado. Perdi a virgindade com a minha amiga?

Amelia abre os olhos uma vez. Está pronto para fechar-los novamente, porém me vê e levanta num pulo do chão.

-Dê, desculpa. Eu realmente não sabia que você não bebia. -Amelia agarra as minhas duas mãos- Sério, eu não fazia ideia! Se souber, eu não sairia por aí oferecendo bebida para minha amiga!

-A gente transou?- desesperada.

Ela me olha torto e solta as minhas mãos
.
-Hã?- ela pergunta confusa.

-A gente transou, Amelia?- ainda pergunta mais apreensiva.

Amelia parece ainda mais poderosa.

-Não, não, a gente não transou,- ela responde-mas você tá bem? Está pergunta perguntando?- pergunta- Quer um remédio?- Amelia espera eu responder, apenas sai mas em direção a sua mesinha de cabeceira.

Ela me entrega um copo de água, que parece estar a anos em sua mesa e um comprimido. Engulo.

-Se você não sabe, isso é muito bom para melhorar a ressaca- ela me diz como se estivesse conversando com uma criança.

-Eu sei como funciona uma ressaca, Amelia- digo- só estou confuso em relação a ontem à noite.

Amelia deita em sua própria cama, parecendo mais aliviada.

-Não se preocupe- a garota me tranquiliza- você não fez nada de errado. Não vergonha passou, nem nada. Sua continua a mesma.- Ela fecha os olhos e apaga.

Antes de sair do quarto, confirme se minhas roupas estão no meu corpo. O lindo vestido de Cat está todo sujo e pobre. Está com um cheiro horrível de cerveja, faço uma careta só de lembrar da existência da cerveja.

Nem ouso por o meu saltinho no pé, apenas os levo nas mãos. Abro a porta e ponho só a cabeça para fora, o corredor está vazio. Saio andando rapidamente até o meu quarto.

5 chamadas perdidas da minha mãe. Mordo o lábio, apreensiva, enquanto espero ela atender. Ela atende no segundo toque.

-Jesus, onde você esteve?!- minha mãe grita velha- Derya, eu estou ficando, por favor tenha mais empatia pela sua mãe! Sabe quantas vezes eu te liguei?- é uma pergunta retórica- 5 vezes! E nada de você me atender. Garota, se acontecer alguma coisa com você, eu teria um ataque do coração. O que eu te fiz, Derya? Meu Jesus. Não faça mais isso pelo amor de Deus. Você está bem?

-Sim, mãe- respondo- eu estou.

Ela fica em silêncio por 5 segundos.

-O que aconteceu?- ela pergunta.

My first loveOnde histórias criam vida. Descubra agora