Cidade da Magia 1 - Magia Forjada - Trilogia Misericórdia e Corrida de Sangue

Capítulo 19

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— Sana? Soohyuk? — Eu gritei, xingando baixinho quando me lembrei que eles tinham saído há mais de uma hora para seu encontro.

Não sabia quem mais estava aqui e ainda não tinha celular, então não era como se eu pudesse ligar para Sana.

Desesperado, abri a porta da frente, quase colidindo com Aron, que estava subindo as escadas da frente, tendo estacionado o carro na curva.

— Aron! Preciso da sua ajuda. — Eu agarrei a frente de seu terno com minha mão livre, ignorando a possibilidade de que ele pudesse me mutilar por isso, isso era muito importante para deixá-lo ir, mesmo que ele fosse um idiota.

Aron empina a cabeça para trás e cobre o nariz por um momento, provavelmente do fedor do meu sangue.

— O quê? — ele retrucou, seu cabelo mais de uma cor de ouro do que vermelho no amarelo projetado pelas luzes da garagem. — Você não pode fazer nada sem Sana ou Soohyuk por perto para protegê-lo?

— Estou falando sério! — Eu puxei com força seu paletó. — Diga-me, todas as famílias de vampiros locais usam a mesma empresa de entrega de sangue?

Aron tentou tirar seu paletó das minhas mãos, sem realmente me tocar.

— É claro. Existe apenas uma grande empresa que atende o meio-oeste. Existem algumas marcas locais menores, mas aqui no Magiford a distribuição de sangue é um contrato concedido por Yoongi.

— Então é possível. — Eu soltei Aron e bati minhas mãos na minha cabeça como se eu pudesse manter meus pensamentos girando sob controle à força. — Dependendo de sua rota, ela poderia ter acesso a todos... incluindo a reunião! — Reagindo inteiramente por instinto, pulei escada abaixo, correndo para o carro de Aron. — Ligue para Sana! — Eu gritei por cima do ombro. — Diga a ela que o assassino está lá!

Aron veio atrás de mim. Eu não conseguia ver seu rosto na escuridão da noite, mas tinha certeza de que ele estava carrancudo.

— Onde você pensa que está indo?

Abri o carro e sentei no banco do motorista, jogando minha katana no banco do passageiro.

— Para a reunião!

— O quê?!

Bati a porta e, felizmente, as chaves já estavam na ignição. Liguei o carro e pulei de estacionamento para dirigir, já rolando para frente enquanto afivelava meu cinto de segurança apressadamente.

— Pare, seu sangue de rato estúpido! — Aron uivou.

Eu o ignorei e dirigi o carro pela garagem. Quando eu olhei no espelho retrovisor, parecia que Aron não tinha se incomodado em me seguir, espero que ele pelo menos tenha pensado em ligar para Sana.

Cheguei ao portão que separava as terras de Min e olhei para cima e para baixo na cerca, mas não vi nenhum vampiro de plantão. Abaixei uma janela e gritei para as sombras da noite.

— Olá?

Não houve resposta.

Isso fez com que uma série de palavrões caíssem dos meus lábios enquanto eu estava planejando roubar um deles e dirigir para a reunião enquanto eles contatavam os outros vampiros Min.

Mordi meu lábio e bati os dedos impacientemente no volante.

Era uma possibilidade muito real de que o assassino estivesse indo para a reunião. Sana disse que havia providenciado uma nova entrega de sangue. Se a vampira entregadora tivesse um novo alvo...