Capítulo 99

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Na mão ou no pé? 🤨

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Já faziam alguns dias desde que eu havia voltado para a Tenjiku, o humor de Izana parecia ter melhorado bastante desde esse dia, apesar dele ter passado a dormir em meu quarto com mais frequência com a desculpa de que precisava "matar" a saudade que ele sentia.

Alguns dos sintomas da medicação haviam sumido, outros haviam piorado, mas era questão de tempo para eles sumirem de vez. Naquela manhã fria de quarta-feira, eu iria passear um pouco com Kokonoi.

-[Nome]. -senti Kokonoi me cutucando- Você dormiu de novo.

-Desculpa Koko. -falei dando um longo bocejo- Você me acordou muito cedo.

-Eram mais de 9h. -Respondeu.

-Mas você sabe que eu tô sonolenta ultimamente. -Rebati.

O moreno saiu do carro, dando a volta no veículo se posicionou do lado de fora próximo a minha porta, abrindo em seguida e me puxando pela mão para fora.

-Você tem certeza que isso. -ele disse apontando para mim enquanto caminhávamos- É só remédio?

-Tenho Kokonoi. -suspirei entrando na loja- Tô ficando cansada dessas suas perguntas.

-Dizem que a primeira fase é a negação. -Ele riu atrás de mim.

-Eu vou te bater. -Reclamei.

-Viu só… -ele riu- Seu humor muda do nada.

-Vocês que ficam me irritando. -Falei olhando as roupas dispostas em araras.

Depois de escolher algumas roupas fui para o provador, uma a uma eu as experimentava enquanto Kokonoi avaliava tudo, ele tinha um olhar um pouco pensativo a cada vez que eu vestia uma roupa mais justa ou apertadinha.

-Vou levar essas Koko. -Falei saindo com algumas peças para fora.

-Vamos pro caixa então. -Ele disse esboçando um sorriso.

-Porque você ficou pensativo? -Indaguei.

-Se eu te pedisse uma coisa você faria? -Questionou.

-Que papo é esse Kokonoi? -Semicerrei o olhar para ele.

-No carro conversamos. -Ele riu.

Fomos para o caixa e pagamos as roupas, ele caminhava com um sorriso travesso no rosto, enquanto a única coisa que eu sentia era fome.

-Tô com fome Kokonoi. -Reclamei.

-Caramba [Nome]. -ele me olhou incrédulo- Tá comendo por dois?

-Para de gracinha. -suspirei irritada- Eu não tô grávida caramba!

-Prova. -Rebateu desafiador abrindo a porta do carro.

-Como assim prova? -Questionei confusa.

-Faz um teste de gravidez comigo. -Ele riu.

-Compra que eu faço quantos você quiser. -respondi confiante- Eu não tô mesmo.

-Vamos pra farmácia então. -Ele disse colocando as coisas dentro do carro.

-Vai jogar dinheiro fora cobrinha. -Dei risada.

-É o que veremos. -Ele riu.

Enquanto caminhamos o moreno ia pontuando cada coisa minha, enjôos, náuseas, desmaios e tudo mais.

-Sem contar essa barriguinha aí. -Ele apontou parando em frente a uma farmácia chique.

-Eu tô comendo muito ultimamente. -respondeu olhando para minha barriga- E sem treinar nem nada ficou assim.

Criminal • Rindou Haitani | Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora