Banho

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Assim que cheguei no meu apartamento conduzi Maria segurando em sua cintura até o quarto de hóspedes e a sentei na cama.

— Vou pegar água para você beber, se quiseres tomar um banho, tem toalha limpa no banheiro — apontei a porta do cômodo, mas Maria estava deitada abraçando o próprio corpo.

— Maria... — a chamei e a brasileira me olhou.

— Eu acho que não consigo ficar em pé para tomar banho, eu vou só dormir aqui... — a olho e vejo que a roupa que veste não é a mais confortável, sua pele tá fria, Maria precisa de um banho para dormir melhor.
Me arrependo de não a ter levado para sorriso bonito, pelo menos alguma das meninas a ajudaria.

— Se você quiser, pode tomar banho no meu quarto tem uma banheira e eu deixo a porta aberta se você precisar de algo é só chamar.

— Obrigada... — a levo para o meu quarto ligo a hidromassagem e saio para pegar uma blusa minha.

— Vou pegar uma roupa pra você vestir. — falo e saio.

...

— Maria você tá... eu falei que ia pegar uma blusa e era pra você esperar... — falo me virando de costas, mas a imagem de Maria só de sutiã e calcinha, sentada na beira da hidro, não sai do meu pensamento.

— Jin você já me viu sem roupa, eu não ligo pra isso. — Maria fala. Mas eu me mantenho de costas.

— Entra na banheira, me chama se precisar de ajuda — deixo a blusa junto com a toalha e abro a porta, porém me viro quando ouço um barulho de água: Maria caiu sentada dentro da banheira e me molho no processo, felizmente a brasileira não se machucou — Acho melhor eu esperar aqui. — Falo e me escoro na parede, me permito olhar Maria: a água cobre seu corpo, seu rosto está vermelho da bebida e do constragimento da situação — Maria é tímida, mesmo que não pareça— seu cabelo curto batendo no ombro e tão loiro, é um constraste com sua pele bronzeada. Maria é tão linda.... Abaixo o rosto assim que a mulher que estava admirando me encara.

...

— Jin me ajuda a levantar— tiro a médica da hidro e enrolo a toalha em seu corpo. — me dá a sua blusa
— a olho sem entender— o que é? Por que tá me olhando estranho? — Maria pergunta inocente.

— Você precisa tirar a roupa molhada para vestir a outra roupa — me refiro a sua calcinha e sutiã, que a mesma não tirou pra entrar na água e nem eu falei pra tirar, obviamente.

— Eu acho que vou mantê-las— Maria se apoia em meus ombros para ficar em pé.

— Maria você é médica e sabe que dormir de roupa molhada não é saudável.

— Eu sei— me olha constrangida— mas não consigo tirar sozinha— seus olhos enchem-se de lágrimas e eu me sinto perdido na situação.

— você quer que eu a ajude ou prefere que não? Eu também posso te levar pro quarto e você tira na cama...

— Eu realmente não consigo— vejo a sinceridade e o constragimento de Maria aumentarem — desculpa... — Maria começa a chorar, eu a abraço.

— Não precisa chorar, tá tudo bem, eu tiro e não vou olhar seu corpo. Você confia em mim? — a afasto para olhar em seus olhos, mas a mantenho segura pela cintura. Maria confirma. — vou tirar sua toalha só pra soltar seu sutiã. — falo e tiro a toalha, mantendo meus olhos no rosto de Maria, que segura em meus ombros, levo minhas mãos até o fecho de seu sutiã e abro, deslizo as alças, então seguro a cintura de Maria novamente, meus olhos continuam no rosto da brasileira, que abaixa os braços permitindo que o sutiã caia no chão.

Enrolo a toalha em seu corpo e me ajoelho em sua frente, levo minhas mãos sob a toalha, meus dedos tocam sua pele e não consigo evitar de sentir um frio percorrer meu estômago, Maria se mantém equilibrada segurando em mim. Assim que toco o tecido fino e molhado ao redor de seu quadril o puxo rapidamente até os pés da mulher a minha frente, e retiro de seus pés. Me levanto, visto a blusa em Maria e acomodo na minha cama. Resolvo ir dormir no quarto de hóspedes, pois só queria ficar longe da brasileira e das emoções que sua presença estava me causando.

A noite de inverno que nunca esqueci (Livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora