Primo

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Jin não veio para o Brasil e por mais que tentássemos nos falar com frequência, nossa rotina de médica oncologista e artista de kpop não nos permitia. O fuso horário também não ajudava em nada, um de nós sempre dormia durante a conversa e, na maioria das vezes, era eu.

— Oi meu amor! Me fala do seu dia, o transplante daquele seu paciente aconteceu? — Jin pergunta, um dos motivos de eu amar Jin e não ter o esquecido por todo esse tempo é seu interesse, respeito e carinho por mim e minha profissão, nunca vi Jin me tratar de forma indiferente.

— Sim o transplante deu certo. E a gravação do MV? — minha vez de saber mais do dia do meu namorado.

Jin me falou tudo e muitas vezes me tirou sorrisos.
— E essa mala? — o ouço e vejo a mala atrás de mim,  vou passar o fim de semana na casa da minha tia, mas antes que eu consiga explicar, meu primo aparece na sala só de toalha e dá um beijo no meu pescoço. — quem é? O que está acontecendo? — olho a dúvida nos olhos de Jin e sinto mal por ver Jin inseguro.

— Jin é meu primo...

— Em outras palavras o amor da vida da Maria— meu primo solta e desliga a chamada. Eu o olho sem acreditar.

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A noite de inverno que nunca esqueci (Livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora