Capítulo 19

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Eduarda | No mesmo dia, horas mais tarde.

- Eduarda eu tenho que ir. - Pedro disse enquanto eu beijava seu pescoço.

- Você vai me deixar terminar essa noite sozinha? Tem certeza? - perguntei manhosa enquanto olhava seus olhos.

Ele sorriu negando enquanto sua mão subiu até meu cabelo puxando com a força na medida certa e avançando em meus lábios. O beijo era de puro desejo, era quente e sem pudor algum.

- Você joga tão baixo Eduarda...

- Atacante né querido? - dei um selinho nele e abri a porta do carro descendo do veículo.

Como já estava no estacionamento, ele desceu assim que as portas do elevador se abriram, me abraçou por trás e ficou ali comigo. Suas mãos desceram dos meus ombros até meu quadril pressionando seus dedos e grudando ainda mais nossos corpos, rocei minha bunda sentindo sua ereção presente e ele arfou rindo.

- Já estamos chegando! - olhei pra ele pelo o espelho.

Seus olhos escuros grudaram nos meus me trazendo o arrepio que já era comum de sentir quando estava com ele, pelo reflexo vi quando ele se aproximou beijando meu pescoço e roçando os dentes pela minha pele mordendo levemente.

- Se ficar marca Guilherme.... - ele sorriu abafado contra a pele do meu pescoço.

- Pra você lembrar de mim.

A porta do elevador abriu, fomos andando até meu apartamento com a cara mais sonsa possível mas não durou muito porque assim que entramos Pedro me puxou pela cintura me virando de frente pra ele.

- Vem cá, vem! - ele desceu as mãos até minha coxa me impulsionando pra cima.

Não pensei muito, deixei tudo em cima da mesa e fui pro colo dele que seguiu o caminho certo pro meu quarto. Ele não queria enrolação e na verdade, nem eu.

Ele sentou na cama comigo ainda no colo, beijei seu pescoço enquanto suas mãos apertavam meu corpo com possessividade. Ele inverteu as possíveis me deitando na cama, suas mãos subiram minha saia deixando a calcinha de renda a mostra, ele sorriu e se abaixou beijando meus lábios.

Aproveitei o momento e puxei a barra da sua blusa tirando a mesma que foi parar em algum canto do quarto, desci as unhas pelo abdômen definido sentindo sua pele arrepiar.

- Eduarda... - a voz dele rouca no pé do ouvido me fez ir do céu ao inferno - Tira essa roupa!

- Ta com pressa Pedro? - foquei no par de olhos escuros que me encaravam como se fossem me devorar.

O soltei pra ficar de joelhos na cama, enquanto eu tirava minha roupa, com uma mão ele abriu o cinto e deixou a calça cair, seu membro marcado me fez lembrar de todas a últimas noites dentro dessa casa. Sorri tirando minha saia enquanto ele subia na cama e me puxava pra perto dele, agarrei meu membro ainda por cima da cueca e ele arfou sorrindo, apertei quando senti o tapa estalado na minha bunda.

- Fica de quatro pra mim!

Eu assumo que preferia mandar do que ser mandada, mas esse homem me fazia querer ao contrário. Sorri virando de costas e me agachei ficando empinada pra ele, seus dedos brincaram com o limite da minha calcinha e logo a colocaram de lado e pude sentir sua língua por toda minha extensão. Mordi o travesseiro reprimindo o gemido alto, nada de multa por hoje, mas estava difícil com ele ali fazendo o que eu queria.

Ele encaixou a cabeça me fazendo empinar mais, a sensação de ser preenchida pro ele me leva a loucura, nossos corpos encaixavam e isso era um fato. A pele na pele, a forma como ele colocava, como segurava minha cintura, como puxava meu cabelo, como falava o que eu queria ouvir, era isso que fazia ser ainda melhor.

Uma puxada mais forte fez meu corpo levantar e bater contra seu peito, sua respiração ofegante misturada com os urros de prazer no pé do meu ouvido me deixavam mais próximo do meu ápice. A mão que apertava minha cintura desceu até meu ponto de prazer, massageando o local e não demorou muito pra que o choque percorresse meu corpo.

- Eduarda eu tô quase. - a voz dele arrastada me despertou um pouco.

Me virei ficando na altura do seu membro e chupava com rapidez, ele segurava meu cabelo fazendo ir fundo e logo senti seu jato.

Levantei com ele ainda de olhos fechados e ofegante, beijei seu maxila, seu pescoço e depois selei seus lábios fazendo ele sorrir.

- Agora sim, a noite perfeita! - brinquei e ele riu.

- O ruim é que eu tenho que ir embora. - olhei séria pra ele que negou sorrindo - Não me olha assim, preciso descansar, tenho treino amanhã.

- Que saco vocês ein, ganhar rios de dinheiro pra correr atrás de uma bola. - ele riu - Pelo menos eu banho eu mereço né?!

- Merece!

Ele me pegou no colo me levando pro banheiro, mesmo com as mãos bobas foi um banho rápido, eu sabia que ele não podia dormir tarde e precisava ir.

- Eu amei a noite. - disse abrindo a porta pra ele.

- Fico feliz que gostou, eu também amei passar esse tempo com você, mas eu preciso ir. - assenti sorrindo.

- Vai lá e avisa quando chegar viu?! - ele assentiu e me puxou pra um beijo.

- Se cuida! - sorri observando ele entrar no elevador.

...

Eduarda | Outro dia

- É grava clipe em um dia, grava vídeo de coreografia em outro... O Sonsa, eu não aguento mais não. - gritei pra Luísa que gargalhou.

- Caka a boca garota, puta velha de guerra reclamando! - dei dedo médio pra ela que riu mais - Olha a justa causa!

- Insuportável! - ela riu voltando pro lado do direitor - Pelo menos nessa eu não tenho que ficar igual uma cobra me arrastando no chão.

- Luísa, fecha uma publi com um ortopedista aí, você ferrou com a gente. - Marcela entrou na brincadeira.

A gente vivia tanto tempo junto que já éramos uma família, então esses momentos de descontração era mais comuns que o normal.

- Vocês estão reclamando demais, só tem show domingo agora. - Verne brincou me fazendo revirar os olhos - E outra, a senhorita já chegou toda morta aqui, era pra ter descasado ontem. - me fiz de sonsa enquanto Ariel e Renan riram.

- Ali Oh! Cheiro de macho, senti daqui! - Luísa colocou pilha.

- Eduarda em Dezembro: não vou me apaixonar por ninguém. Eduarda em Janeiro: vim trabalhar quebrada de tanto sentar pro macho. - Júnior brincou.

- E quem disse que eu me apaixonei pelo Pedro? - arregalei os olhos quando vi que me entreguei fácil.

- Se apaixonou a gente não sabe mas que você se entregou bonito agora... - Ariel gargalhava da minha cara.

- Claro que apaixonou, você não tem visto a cara besta dela? - Renan entrou na brincadeira.

- Você tá com certeza demais pro meu gosto. Aqui é nós pega e não se apega, é proibido se apegar. - fiz uma dancinha cantarolando o funk enquanto ele assentiu irônico - Aí sai daqui bicha feia!

- Agora ela tá na do Pe-dro- Gui-lher-me! - escutei a Luísa zoar cantarolando e me xinguei mentalmente.

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Olha a gatah ressurgindo das cinzas

Liberté • Pedro GuilhermeOnde histórias criam vida. Descubra agora