POV. Fernanda
Acordei mais um dia correndo para o banheiro, esses enjoos tá me matando.
Depois de colocar as tripas pra fora, tomei banho demorado com direito a tudo, escovei os dentes e penteei o cabelo, deixei ele secar solto.Sai do banheiro enrolada na toalha, me sentei na cama pensando na vida.
Sabe aquelas horas que não animo pra nada, não sei se é a gravidez que tá me deixando assim. só me sinto sozinha apesar do Vitor vim me vê todo dia, a Bea vem as vezes mais eu entendo ela, tá fazendo faculdade e quase não tem tempo. já passei por isso.
Você deve ta se perguntando e o Pedro Henrique? Faço a minima ideia , mais deixa. to melhor sozinha , ele tá mostrando como realmente é. Rejeitou a gravidez de uma forma que nunca vi, simplesmente me excluiu na memoria dele.
Bom já passou uma semana que descobri que estou gravidá, não consegui ir pra casa da minha mãe como planejei, por que? O medico do pré natal me proibiu de viajar longas horas, então estou só queitinha dentro de casa fazendo varios nada.
Finalmente criei coragem e me levantei. Bora acordar pra vida, como todo dia vou pra cozinha já esperando o meu padeiro particular. Faço um café e 2 minutos depois minha porta é aberta.
Vitor- Já de pé, gravida mais linda.
Eu- fazer o que né.- dou de ombros pegando a manteiga na geladeira.
Vitor- eu queria te falar um bagulho.- coça a cabeça meio sem jeito.- antes de qualquer coisa eu não fiz nada.
Eu- fale.
Vitor- eu venho aqui todo dia pra te animar e tals, mais seila , me dá uma coisa vê você tão pra baixo, tem um serzinho crescendo dentro de você.
Eu- amigo eu gosto de quando vem aqui, mas eu não to me sentindo completa sabe? O jeito que teu amigo tá agindo me faz duvidar até de mim mesma.
Vitor- sobre isso que eu queria falar. Eu conversei com ele.
eu- não quero saber, se for me magoar mais não precisa nem continuar.
Vitor- ele tá la fora pra conversar com você.
dou um pulo rapido da cadeira que me deixa um pouco tonta, me apoio na mesa.
eu- você não tinha esse direito Vitor, sabe se eu quero falar com ele?
Ele levanta e vem até mim,
Vitor- desculpa parceira, mais você aqui sozinha tá me matando, tenho você como uma irmã pra mim, e to vendo daqui a pouco você entrar em uma depressão e não quero ir pra você e nem pro bebê. Custa nada conversar, eu vou tá no quarto de hospedes, qualquer coisa só me gritar.- Concordo com a cabeça e vou pra sala me sentar enquanto ele abre a porta.Pedro entra e me encara.- To lá no quarto qualquer coisa me grita.- ele vai pro quarto e o Pedro senta na poltrona na minha frente.
eu- então?
Pedro- olha eu quero me desculpar por tudo que falei pra você, não to preparado pra ser pai e ter essa responsabilidade nas minhas costas, você tem noção de quantos inimigos eu tenho? e você é delegada sabe muito bem do que estou falando, só to pensando no que de mal pode acontecer com essa criança.
Eu- e quer que eu tire?
Pedro- pensa no futuro, quantos não vão vim pra tentar sequestrar e pior matar essa criança pra me atingir, te atingir.- ele levanta da poltrona e senta ao meu lado segurando a minha mão.- não vai ser melhor acabar com isso agora do que sofrer mais tarde?
Solto minha mão da dele e me levanto, ando até a porta e abro ela.
Eu- já falou , já deu A SUA OPINIÃO, AGORA SAI DA MINHA CASA E NUNCA MAIS OLHA NA MINHA CARA.
Ele levanta, tira um bolo de dinheiro imenso da carteira e deixa em cima da mesinha de centro.
Pedro- Para o que você precisar, não fez isso sozinha, mais a partir de hoje não conta comigo.- fala e sai pela porta de cabeça baixa.
Dou um grito que tava preso na minha garganta e logo o Vitor correr até mim a tempo de me segurar, minhas pernas ficam bambas e só dá vontade de chorar.
Eu- eu vou embora daqui Vitor, me desculpa mais não posso continuar aqui.
Vitor- eu ouvi tudo e você ta no seu direito bebê.- Ele fica me abraçando e consolando meu choro até a hora do almoço, que ele tem que ir trabalhar mais prometeu voltar a noite.
Faço um almoço rápido pra mim, só um arroz, legumes e frango grelhado e fico pensando do que vou fazer. Preciso ir embora daqui. Pelo meu bem e do meu bebê, preciso reagir.
Mando mensagem pra Bea pra vim aqui me ajudar a arrumar minhas malas. Logo ela responde que vai vim depois da faculdade, marco uma consulta pra amanhã com meu médico, ele tem que liberar eu viajar.
Sento no sofá e pego o dinheiro que o Pedro deixou. Se ele acha que eu vou usar pra abortar esse bebê está muito enganado, vou usar mesmo pra dá um futuro pra ele ou ela longe daqui.
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Não esqueça de estrelinha 🌟⭐
estou tentando postar pelo menos duas vezes na semana.
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A delegada & o dono do morro
RomanceEla só queria seguir sua carreira, mais não contava com o destino cruzando com pessoas que trazia sorrisos e lágrimas. Marcas pra toda vida. ~~~~~~~~~~~~~ Minha primeira história, então com certeza terá alguns erros. Conto c vocês para me m...