A delegada & o dono do morro

Conhecendo um desconhecido...

Tava no shopping passeando, sei que devia tá comprando minhas malas, preciso pensar um pouco sobre tudo que tá acontecendo.

De repente deu vontade de comer batata do mc Donald com sorvete do Bobs, fui pra fila do Mc, paguei e por enquanto que esperava ja entrei na fila da casquinha do Bobs.

Quando tudo ficou pronto sentei e fiz minha mistura, sem querer gemi baixo de tão gostoso que tava. Reparei em um homem sentado a alguns metros na minha frente, não sei se são os hormônios, mais que puta homem bonito, posturado, daqueles que chega e marca presença, tava alheio no telefone, fiquei só olhando.

Quando terminei minha mistura me levantei indo pra lixeira, passei bem na frente do homem, só pra confirmar que homem , com H maiusculo, dei uma leve olhando e percebi que me olhava passar, joguei oque tinha que jogar no lixo e saí andando em direção as lojas, sentindo as costas quente sob o olhar dele.

Comprei mais 3 malas, tinha 2 em casa, uma atendente da loja me ajudou a levar até a entrada do shopping, pedi um uber e fiquei esperando alguém aceitar, mas tava difícil.

Já tava ficando bolada, tava cansada  com fome e enjoada, sentei no de grau na porta do shopping me sentindo derrotada.

- você por acaso seria alguma donzela em apuros? - quando olhei o dono da voz sorri tímida.- reparei que tava me olhando, precisa de ajuda?

Eu- você seria?

-Marcos, muito prazer. E você?

Eu- Fernanda.- me levantei e apertei a mão dele sorrindo.

Marcos- precisa de alguma ajuda?

Eu- tô tentando ir pra casa, eu moro aqui perto mais com essas malas não consigo ir sozinha.

Marcos- não seja por isso. - pegou o celular e digitou alguma coisa, logo um carro apareceu na nossa frente, saiu um cara do motorista que jogou a chave pro Marcos.- aceita uma carona donzela?

Eu- como vou saber se vai me sequestrar?- falei tentando ser séria. Ele riu e abriu a porta traseira colocando as malas lá, e abriu a porta do passageira pra mim.- já que insiste.

Fui explicando o caminho pra ele que logo chegou, com uma mão no volante e outra levou na minha coxa, deu um sorriso de canto pra mim, chorei e não falei por onde.

Marcos- tá entregue e inteira.

Eu- bom... quer entrar? - perguntei sem jeito, sentia algo diferente nele, seila, posso ta enganada, mais gostei dele.

Marcos- aceito uma xícara de café.- eu ri e sai do carro, ele pegou as malas e veio me seguindo até a porta.

Eu- só não repara na bagunça, estou de mudança.

Marcos- e vai pra onde?

Eu- ainda não sei, mais quero ir pro mais longe possível daqui. - falei a última parte mais baixo. Abaixei a cabeça e tranquei a porta.

Ele deve ter sentindo meu tom de voz por que logo veio pro meu lado e com os braços apertado pediu permissão pra me dá um abraço,  eu só fui.