Abro os olhos, pisco demoradamente, sei que alguma coisa me acordou porém não identifico o barulho, pisco outra vez e sinto o Pá se remexer nas minhas costas, suspiro e me viro pra ele, sorrio quando o vejo esfregando os olhos com carinha de sono, ele me puxa pra deitar no seu peito enquanto passa o braço por trás de mim.
- Acho que seu celular estava tocando - ele me diz com a voz rouca.
- Ah, então era isso, acordei sem saber o que tinha me despertado - murmuro sonolenta.
Ficamos por alguns minutos em silêncio, a verdade é que eu não queria sair dali e enfrentar a realidade, não queria sair dos seus braços, será que não poderia ficar ali pra sempre, só nós dois e mais ninguém.
- Precisamos levantar - Ele diz.
- Choramingo - Nãooo, estou com preguiça.
- Bora Deja, todo mundo já deve ter percebido que nós dois sumimos, aposto que só não vinheram aqui porquê o Scooby proibiu - falou rindo.
- Droga, eles vão pesar a gente agora - sorrio.
- Não tenha dúvidas -afirma.
- Ok eu preciso levantar agora se não voltarei a dormir.
Ele tira os braços me largando e eu levanto me cobrindo com o lençol, sento na cama e pego meu celular, me assusto com o horário.
- Porra Pá já são 21 horas da noite - olho pra ele com os olhos arregalados.
- Tá de zoação? - Pergunta.
- NÃO, olha - mostro o celular pra ele.
- Caralho dormimos muito.
Concordo com a cabeça e volto a atenção para o celular, vejo uma chamada perdida do meu irmão e três da Bárbara, decido retornar a ligação do Leo, coloco o celular no ouvido e espero ser atendida.
- Oi Leo.
- Porra Jade até que fim, onde você se meteu?
- Dormindo, eu estava dormindo - me apresso em dizer.
- Você e mais quem? - insinua.
- Eu e eu, o que você quer?
- Se eu não conhecesse minha irmã - ele rir - Você por acaso se lembra que marcamos de sair todo mundo as 23 horas? - fala de forma sarcástica.
- Sim, vou começar a me arrumar tchau - desligo o celular.
Olho de relance para o Paulo e ele ainda está deitado de olhos fechados.
- Ei, não dorme, precisamos nos arrumar - Digo virando para ele e dando um leve tapinha na sua barriga.
Paulo abre os olhos e me encara sorrindo quando agarra minha mão.
- Não podemos ficar aqui? - leva minha mão até a sua boca e a beija.
- Você sabe que não - sorrio - entretanto se depois da balada você quiser voltar as portas estão abertas - me abaixo até ele e lhe dou um selinho.
- Nada de revezamento? - sorri e eu reviro os olhos - será uma honra general Jadão - fala rindo.
- Aff pode parar Pá - faço um bico e recebo um beijinho nele - sério agora vamos, preciso me arrumar se não vamos atrasar todo mundo - Digo me levantando.
- Você vai tomar banho? - me pergunta e afirmo com a cabeça - posso ir junto? - Me pede.
- Pode, mas se prometer que será só banho, não podemos atrasar mais - enquanto vou falando me dirijo até a porta do banheiro.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor Sem Barreiras
FanfictionNão sei fazer sinopse, nunca escrevi nenhuma fanfic na minha vida, mas precisa explorar a história que eu estava criando na minha cabeça toda noite hahah.