CAP 05

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Abro os olhos, pisco demoradamente, sei que alguma coisa me acordou porém não identifico o barulho, pisco outra vez e sinto o Pá se remexer nas minhas costas, suspiro e me viro pra ele, sorrio quando o vejo esfregando os olhos com carinha de sono, ele me puxa pra deitar no seu peito enquanto passa o braço por trás de mim.

- Acho que seu celular estava tocando - ele me diz com a voz rouca.

- Ah, então era isso, acordei sem saber o que tinha me despertado - murmuro sonolenta.

Ficamos por alguns minutos em silêncio, a verdade é que eu não queria sair dali e enfrentar a realidade, não queria sair dos seus braços, será que não poderia ficar ali pra sempre, só nós dois e mais ninguém.

- Precisamos levantar - Ele diz.

- Choramingo - Nãooo, estou com preguiça.

- Bora Deja, todo mundo já deve ter percebido que nós dois sumimos, aposto que só não vinheram aqui porquê o Scooby proibiu - falou rindo.

- Droga, eles vão pesar a gente agora - sorrio.

- Não tenha dúvidas -afirma.

- Ok eu preciso levantar agora se não voltarei a dormir.

Ele tira os braços me largando e eu levanto me cobrindo com o lençol, sento na cama e pego meu celular, me assusto com o horário.

- Porra Pá já são 21 horas da noite - olho pra ele com os olhos arregalados.

- Tá de zoação? - Pergunta.

- NÃO, olha - mostro o celular pra ele.

- Caralho dormimos muito.

Concordo com a cabeça e volto a atenção para o celular, vejo uma chamada perdida do meu irmão e três da Bárbara, decido retornar a ligação do Leo, coloco o celular no ouvido e espero ser atendida.

- Oi Leo.

- Porra Jade até que fim, onde você se meteu?

- Dormindo, eu estava dormindo - me apresso em dizer.

- Você e mais quem? - insinua.

- Eu e eu, o que você quer?

- Se eu não conhecesse minha irmã - ele rir - Você por acaso se lembra que marcamos de sair todo mundo as 23 horas? - fala de forma sarcástica.

- Sim, vou começar a me arrumar tchau - desligo o celular.

Olho de relance para o Paulo e ele ainda está deitado de olhos fechados.

- Ei, não dorme, precisamos nos arrumar - Digo virando para ele e dando um leve tapinha na sua barriga.

Paulo abre os olhos e me encara sorrindo quando agarra minha mão.

- Não podemos ficar aqui? - leva minha mão até a sua boca e a beija.

- Você sabe que não - sorrio - entretanto se depois da balada você quiser voltar as portas estão abertas - me abaixo até ele e lhe dou um selinho.

- Nada de revezamento? - sorri e eu reviro os olhos - será uma honra general Jadão - fala rindo.

- Aff pode parar Pá - faço um bico e recebo um beijinho nele - sério agora vamos, preciso me arrumar se não vamos atrasar todo mundo - Digo me levantando.

- Você vai tomar banho? - me pergunta e afirmo com a cabeça - posso ir junto? - Me pede.

- Pode, mas se prometer que será só banho, não podemos atrasar mais - enquanto vou falando me dirijo até a porta do banheiro.

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