CAP 16

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Sexta-feira amanheceu quente e muito ensolarado, conseguia vê a praia da janela do meu quarto, queria muito ir da um mergulho, tirar fotos, mas o medo de ser reconhecida por alguém era muito grande, não teria desculpa pra dá de estar aqui em Vitória.

- Ei, você quer mesmo da um mergulho na praia? - Paulo pergunta.

- Lógico que eu queria, amo praia, mas é impossível PA - respondo chateada.

- Não é pow, Patrick tem um contato de uma casa na Ilha do Boi, tem acesso a praia, um lugar mais escondido, tudo bem que hoje é sexta mas ainda é horário de trabalho pra muita gente, acho que dá pra ir - ele explica.

- Será PA? Não tem como saber com o está lá? - pergunto animada.

- Calma ae - Paulo pega o celular.

Ele faz uma ligação para o Patrick e depois para o tal amigo dono da casa, o retorno é positivo, a praia estava bem calma, próximo a casa só tinha os próprios vizinhos fazendo um churrasco, tudo indicava que eram de uma família conhecida de Vitória então eles eram discretos, mesmo assim Paulo pediu para o cara conversar com eles.

Meia hora mais tarde estávamos dentro do uber indo direto para tal Ilha do Boi, nome engraçado né, não demoramos a chegar no destino.
- Jade esse é Bruno, dono da Casa - Paulo apresenta nós dois.

- Oi, prazer Bruno, obrigada pela ajuda - falo simpática e agradecida.

- Prazer é todo meu - eles responde sorrindo - podem ficar à vontade,  já conversei com o pessoal e eles são super tranquilos, não tem ninguém além deles, mas não indico ficarem por tempo, por ser sexta o expediente acaba um pouco mais cedo e logo depois a praia fica cheia de não moradores - avisa.

- Tudo bem, obrigado mesmo Bruno - Paulo agradece e aperta sua mão.

Bruno nos guia até a praia e eu fico impressionada, que lugar lindo, parecia quase uma praia privativa, os vizinhos apesar de estarem próximo ainda sim ficavam em uma distância considerável.

Paulo arrumou o guarda-sol que o Bruno emprestou e eu abri as cadeiras de praia, ficamos lá por cerca de 2 horas, peguei um solzinho de leve, não muito para não ficar vermelha e ardendo.

A Água estava uma delícia, aproveitei e tirei bastante fotos, tanto sozinha quando com o Paulo, quando sentamos na areia escolhi uma delas pra postar no feed.

Decidimos ir embora quando percebemos de longe o movimento começar a aumentar, recolhemos tudo e fomos em direção a casa do Bruno, ele não estava em casa mas deixou ordens para liberar nossa entrada e o uso dos banheiros.

Tomei um banho rápido junto com o Paulo, eu tinha que passar no hotel antes de ir para a casa dele, fizemos tudo rapidamente e já estávamos no carro indo para o destino final. Mas tarde nós teríamos um churrasco com toda a tropa do Paulo André, por isso decidir pegar tudo e me arrumar lá pra não ficar indo de um lugar para o outro toda hora.

Quando chegamos o almoço já estava servido, comemos conversando, teteu estava curioso sobre como rolava o mundo da moda internacional, então ficamos o almoço todo rondando nesse assunto que eu amava.

Depois que terminamos, Paulo me chamou pra ir deitar um pouco, o que concordei prontamente, já deitados cada um estava com seu próprio celular navegando pela internet, aproveitei para postar uma foto que ele tinha tirado de mim na praia no meu feed, editei tudo certinho e postei. Vi a notificação chegando no celular dele e comecei a rir.

- Qual foi? - ele perguntou me olhando.

- Você me ama demais mesmo né PA, até notificação ativada tem - falo rindo.

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