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Os meses se passaram e num piscar de olhos já estávamos no mês de outubro. Todos os dias cumpria com a minha palavra de ir visitar o túmulo do meu gatinho colocando flores e fazendo um minuto de silêncio enquanto lembrava dos bons momentos que tivemos juntos. Após a morte dele eu mudei bastante, adotei um gato e fiz uma homenagem pondo seu nome, além de ficar com algumas cartinhas de amor que o Baji havia feito pra mim.

Eu prometi pra mim mesma que só ficaria bem de verdade quando eu descobrisse o principal assassino desse caso. Todos os dias eu ia na delegacia em busca de notícias mas não haviam descobrido nada ainda. - Quer saber? eu mesma vou descobrir o culpado por essa desgraça! - disse pra mim mesma enquanto saía da delegacia.

Contratei um detetive particular e descrevi o meu melhor amigo como ele era, falei sobre o quão honesto ele era e que não se envolvia em brigas como fazia quando mais novo. - pelo o que a senhora me relatou ele não tinha envolvimento algum com qualquer tipo de crime - disse analisando a minha descrição. - é isso que eu tô tentando raciocinar, mas não faz sentido nenhum ele ter morrido assim do nada. - Eu entendo o seu lado. Vocês dois eram namorados? - não, apenas melhores amigos - respondi levemente corada. - mas ele gostava da senhorita? - sim - respondi simples. - alguém mais sabia disso além da senhorita? - que eu saiba, não. - olhando por esse lado há possibilidade de alguém ter o matado por ciúmes - disse pensativo. - será? - perguntei desacreditada. - é a única possibilidade que vejo, vendo por esse ponto de vista. - entendo... mas quem seria capaz de fazer isso?! - alguém próximo à vocês dois - você trabalha? - sim. - onde? - na empresa do Kisaki. - tem alguém que seja próxima de vocês dois? - sim, o Hanma. - humm - disse pensativo. - vou investigá-lo, mas preciso de sua autorização sobre isso - disse receoso. - mas por que o Hanma??! - por que as coisas vem de quem menos esperamos. - pode investigá-lo então - disse com uma interrogação em minha cabeça - " mas por que o Hanma fazeria isso comigo? eu sei que ele tem uma queda por mim, mas isso não justifica o fato de que ele possa ter feito isso pra mim.... pelo menos é o que eu quero acreditar" - pensei enquanto tentava me acalmar diante aquele pensamento. - senhorita..... você está bem? - perguntou preocupado ao me ver pálida. - nem um pouco. Só de pensar que alguém tão próximo à mim possa ter feito isso comigo - disse querendo que aquilo não passasse de uma hipótese. - lembre-se que ainda é apenas uma suspeita, possa ser que ele não seja o culpado disso tudo. - tá bom então se você diz....

(...)

Após aquela conversa toda decidir que queria que essa investigação começasse amanhã de manhã.

(....)

Fui pra casa logo após de me despedir do detetive que por sinal era muito lindo. Ao dispersar o sorriso bobo que havia em meus lábios ao pensar nisso subi pro meu quarto guardar minhas coisas pra tomar um bom banho, comer alguma coisa e por fim ir dormir.

(...)

O contrato que havíamos combinado pra fechar com a Tenjiku ficou pra ser assinado no mês de julho, mas por motivos maiores não ocorreu e ficou marcado pro dia 31 de outubro (no caso depois de amanhã ). Estava empolgada com esse contrato que se assinado meu salário iria ter um aumento, não que Kisaki não me pague bem mas é bom ter um pouco de dinheiro à mais para emergências.

(...)

Na manhã seguinte acordei cheia de energia e pensativa sobre o ocorrido de ontem, pois a investigação a qual eu temia que fosse feita contra a pessoa que eu mais admiro pelo seu potencial, estava sendo investigada em sigilo. Aquilo me doía mas era necessário.

Liguei para o detetive pra encaixar mais um detelhe que me intrigava bastante desde do velório do Baji.

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