51- Plano em processo

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- Vai dar e ainda de quebra vamos fazer Cat feliz. Acredite em mim. – Era isso que eu fazia todos os dias desde que comecei a me relacionar com ela, eu acreditava nela e realmente queria acreditar que esse plano iria dar certo, porque se não, ela iria magoar Cat profundamente.

DAY POV

Eu não gostava de manipular todos ao meu redor, não gostava mesmo, mas eu precisava. Carol disse que isso não era certo, afinal eu estava me metendo diretamente na vida de duas pessoas e Lucy ainda tinha uma filha, admito que isso me deixou bem pensativa, quando cheguei ao escritório de Carlos pela primeira vez, esperei ele gritar comigo que era loucura e me expulsar, mas o homem concordou e afirmou que Catarina era o melhor para Lucy e a queria para administrar suas finanças futuramente. Então toda a dúvida se dissipou, teria o apoio de Carlos e isso facilitaria muito minha vida em relação a Matt, mas antes teria que bancar o cupido.

- Como andam as coisas com Lucy? –Cat franziu a sobrancelha.

- Não tenho nada com Lucy.

- Não disse isso, só perguntei porque ela sempre te liga, pensei que poderia ter acontecido algo.

- Não aconteceu nada.

- Certo. – Estacionei o carro e descemos.

Eu já tinha conversado com Carlos que era pai de Lucy, mas fazia parte do plano Cat ir falar com ele, afinal ela não sabia de nada, então tinha que parecer que foi tudo natural, coisa do destino. Entramos na empresa, velhos funcionários cumprimentaram Catarina, perguntaram como ela estava a morena tratava todos muito bem, como velhos amigos. Ela sabia exatamente o caminho e ía me guiando, eu fingindo estar alheia a tudo a seguia. Chegamos ao escritório de Carlos, para minha surpresa a menina, filha de Lucy estava com ele, brincando de boneca no tapete de seu escritório. Muito esperto, Carlos.

-Catarina , quanto tempo. – O homem a abraçou. – Senhora Limns.

- Pode me chamar de Day.

- Carlos, que bom vê-lo. –Cat sorria abertamente para o homem, era notável que ela gostava dele. Quando contei a ele que Cat e Lucy tiveram algo no passado, pensei que o homem iria praguejar, gritar e xingar-me de tudo quanto é nome, mas não fez, sorriu, parecia bobo com a noticia.

- Cat, já conhece minha neta? Ana venha conhecer a tia Catarina.

Pegou pesado.

- Eu já a conheço e não precisa me chamar de tia, me sinto velha. – Cat fez uma careta. – Olá pequena, como está?

- Olá Cat. – Sorriu pra ela.

- Vocês se conhecem? Então tem falado com minha filha?

- As vezes, nos esbarramos um dia no shopping.

- Ela me deu um castelo. – A menina sorriu para Cat, parecia querer fazer algo, mas não sabia se podia. Cat se abaixou e a menina correu e a abraçou. Se viram só uma vez uma ova, essa menina já tem um carinho por ela, com certeza andam tendo encontros. Eu estava sentada apenas observado tudo, Carlos sorria ao ver a cena. Ana era linda, cabelos castanhos avermelhados, pele clara, olhos cor de mel e algumas sardas pelo rosto. Cat a tirou do chão, as duas brincavam e conversavam baixinho, até que Carlos soltou um pigarro.

- Então agora eu preciso conversar com seu avô. – Ela a colocou no chão de novo que voltou a brincar com suas bonecas.

- Então... – O homem se sentou em sua cadeira.

- Serei direta, queremos sua ajuda para encontrar alguém – Fui a primeira a falar. Claro que Carlos já estava a par da situação, mas Cat não sabia.

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