33- traidora

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Meu olhar foi automaticamente atraído por grandes letras em negrito no meio da folha. "Divisão de bens: Acordo pré nupcial"

Eu segurei firme aqueles papéis e sai correndo atrás de Day. Eu a amava, só estava magoada e um tanto confusa. Tão confusa que acabei fazendo certas coisas que não me orgulhava, agora. Quando cheguei do lado de fora da casa, vi a porta da garagem aberta e a vi saindo lentamente com o carro, não pensei duas vezes e me joguei na frente. Se eu a deixasse ir embora ela nunca mais seria minha Day, eu tinha plena certeza disso. Dayane freou o carro e pude ver seu rosto ficar mais pálido que o normal. Ela abriu brutalmente a porta e saiu. 

- Você está louca?! - Esbravejou. Eu estava ofegante e minhas pernas estavam tremendo. - Eu poderia ter atropelado você sem querer. 

- Eu... eu... - Olhei para minhas mãos. Eu não seria aquela Carol novamente, eu agora tinha atitude e por mais que eu a amasse e tivesse muito medo de perdê-la, não poderia ser passiva nessa situação. - Eu não vou te dar o divórcio. - Rasguei os papéis em milhões de pedacinhos e joguei nela. 

-Caroline... 

- Cala a boca! - Day franziu o cenho. - Sou eu quem vou falar... Ta eu estraguei tudo, mas você também estragou antes de mim... Não espera... O que eu quero dizer é que nós estragamos tudo, cada uma do seu jeito. Eu te amo Day, mesmo odiando sua família. E eu não vou me divorciar muito menos me separar de você, nunca mais. - Eu não esperei ela falar, apenas avancei em seus lábios e a beijei com ímpeto. Agarrei sua nuca e entrelacei meus dedos em seus cabelos e grudei meu corpo no seu. Foda-se os seguranças ou qualquer outra pessoa, eu estava beijando minha mulher, na MINHA casa. Senti as mãos de Day segurarem minha cintura firmemente. Nossas línguas dançavam dentro da boca uma da outra. Quando suguei fortemente a língua de Day, ela me segurou pelas pernas e me colocou sentada no capô do carro. Nosso beijo não cessava, mesmo com a falta de ar ele continuava quente e voraz, só que em meu pescoço.

- Estamos na varanda da casa. - A alertei quando sua mão entrou por baixo da minha blusa e apertou meu seio direito. 

- Vou resolver isso. -Day me pegou no colo novamente e me colocou dentro do carro.

Deu ré e fechou a porta da garagem. Não deu tempo de protestar ou dizer qualquer coisa, porque quando percebi já estava no colo de Day levando as mãos dela até meus seios, enquanto rebolava, em meio ao nosso beijo. Quando o ar fez falta eu me afastei e tratei de tirar a minha blusa. Day segurou minha cintura e começou a beijar meu busto. Em um determinado momento senti um chupão ali e foi impossível não gemer alto. Sentia a mão dela entrar por baixo do meu sutiã. Mordi meu lábio inferior para gemer alto novamente. Day puxou o sutiã para cima e revela meus seios, com os bicos rígidos. Vejo Day umedecer os lábios e sorri de maneira  safada antes dela abocanhar o meu seio esquerdo. 

- Ohh DAYANE! - Minhas mãos foram de encontro ao seus cabelos e lá apertei com força, ditando um pouco do ritmo.
Eu sentia minha calcinha completamente molhada, eu precisava dos dedos dela dentro de mim, eu precisava muito gozar neles. -Dayane... eu quero seus dedos... eu estou com tanta saudade... de gozar neles como uma vadia. - Eu não precisava dizer aquilo, mas sabia que Day gostava. Ela era um tanto dominadora, mesmo que muito carinhosa. Ela gostava de me bater e me fazer de submissa, eu não me importava com isso, afinal, nossa vida sexual era uma das coisas que eu não poderia me queixar. Eu trarei de abrir os botões do meu short e logo a mão de Day entrou ele. Ela acariciava minha intmidade por cima da calcinha e eu queria mais. - Eu quero... seus dedos... não me ouviu? 

- No momento certo, você será minha vadia. - Ela segurou meu rosto com uma das mãos e me fez lhe encarar. - Então fica calada que eu vou te fazer gozar como uma putinha, mas no momento certo. - Se Day não fosse mandona no sexo eu até desconfiaria, mas depois de três meses, ainda tínhamos a mesma áurea sexual. Mais um sinal que não deveríamos nos divorciar. Nunca iríamos encontrar pessoas tão complementares na cama. Afirmo isso porque Day me confessou que eu era tudo que ela sonhava, na cama e fora dela. 

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