58- família de babacas

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Eu vi num filme, mas ligação direta aprendi com a sua mãe. – E lá fui eu fazer ligação direta naquele carro.

DAY POV DAYANE

Eu tive que fazer uma escolha, deixar minha mulher ou minha melhor amiga morrer. Não importa quem eu escolhesse no fim eu perderia alguém e isso me atormentaria o resto dos meus dias. 

- Você sabe que não dá para salvar as duas. –Zyan falou pela segunda vez. 

- Eu sei! – Bati forte no volante do carro. – Eu sei... Eu seii... – Batia com toda minha força. Zyan ficou calado me olhando. 

- Eu realmente não sabia que as coisas chegariam a esse ponto... 

- Agora não, Zyan... 

- Eu jamais colocaria Carol em perigo... ou as meninas. 

- Eu sinceramente não sei. – Respirei fundo. O silêncio tomou conta do carro. – Preciso ir. 

- Você lembra de tudo que eu falei? 

- Sim. 

- Boa sorte. 

Sai do carro e andei em direção ao local que o Zyan tinha me dito. Minha cabeça estava a mil, milhões de emoções e eu estava com medo, muito medo. Finalmente o momento havia chegado. 

- ESPERA! – Gritei. Toda atenção voltou-se para mim. 

- Levanta as mãos. – O homem falou e assim eu fiz. – Isso, fica bem calminha. 

-Day... – A voz chorosa de Carol partiu meu coração em milhões de pedaços.  

- Você demorou... – O homem riu. – Mas chegou. Tem uma pessoa esperando por você.

- Antes sai da beirada. – Pedi. 

- Você não está em posição de mandar em nada aqui. 

- Eu já estou aqui, desarmada... 

- Como um cordeirinho. – Uma voz surgiu atrás de mim. Virei a cabeça e lá estava um homem loiro, de altura mediana e uma tatuagem com a bandeira da Irlanda no braço. Aquele devia ser o Niall, o homem que cegou Cat.

– Se eu soubesse que era só pegar sua prostituta que você ficaria mansa desse jeito já teria feito. – Decidi não responder.

– Você provavelmente não lembra de mim, não é mesmo? 

- Eu deveria? – Sorri desbocada. Um soco forte me acertou e eu dei um passo para o lado. 

- Ei, Niall, não pode bater nela, lembra que o Matty quer ela. 

- Que merda! – Reclamou. Eu cuspi o sangue que se acumulou na minha boca.

– Vamos indo, tragam as vadias.  Um dos homens pegou minhas mãos e prendeu com algemas de plástico. Fomos seguindo e eles não fizeram questão de cobrir minha cabeça. Carol vinha atrás de mim, estava mancando porque estava sem um dos saltos.

- Eu prometo que tudo vai ficar bem. 

- CALA A BOCA E CONTINUA ANDANDO. – Um dos homens me acertou com a coronha da arma. 

- Ora Ora Ora, quem temos aqui. – Matthew batia palmas. – Finalmente você veio até mim. 

- Você não me deixou muita escolha. O que você quer? 

- Se você aprendeu o mínimo comigo, você sabe o que eu quero. 

- Quer que eu sofra. Primeiro terror psicológico colocando uma bomba na minha casa, depois sequestra minha esposa e minha melhor amiga e agora que estamos aqui presas e impotentes você vai torturar Caro para que eu veja. 

Dupla Face :(:Onde histórias criam vida. Descubra agora