Só assim, há a mão de alguém em volta de seu pau pela primeira vez.
Harry joga a cabeça para trás, seus quadris pulando para cima. Uma de suas mãos se fecha no canto de um travesseiro, a outra aperta o pulso de Snape. Ele se força a parar, com medo de que Snape possa entender errado, possa pensar que Harry quer parar, mesmo estando duro como pedra.
"Ah", ele geme, "Ah, porra..."
Snape sussurra, é como uma risada, mas tão baixo, como se nunca pudesse realmente se formar – apenas vibração. Harry o sente contra sua orelha, como mel escorre em sua pele, na lateral de seu rosto, em seu pescoço e o faz estremecer descontroladamente.
Isso é tudo que é preciso, um grunhido suave e um toque e Harry está completamente desfeito, todas as reservas se foram. Ele está convencido de que isso está certo, que não importa qual regra Snape faça, valerá a pena, porque há algo de sensacional nisso, algo profundamente satisfatório no fato de que não é a mão de Harry ali, mas de outra pessoa, e cada movimento é apenas inesperado, cada sensação é uma surpresa que faz o fogo de artifício acontecer na mente de Harry.
A proximidade violenta do outro diminui até mesmo a definição de espaço pessoal e apenas alimenta o calor na boca do estômago de Harry.
Ele pode sentir o cheiro de Snape, aquele cheiro de terra fresca, de floresta está bem ali, ele só precisaria virar o rosto e ele poderia pressionar o nariz contra ele. Ele pode ouvir tudo, também. A respiração de Snape, que ainda está controlada, mas mais rápida que o normal, ele pode ouvi-lo engolir, ouvir sua língua se mover contra seu próprio lábio enquanto o molha.
Tudo isso o deixa imaginando, o que mais ele poderia pegar, o que mais ele poderia observar se tivesse a mente para isso. Ele quer saber tudo. Sua curiosidade está faminta e, se isso for apenas um gosto, ele anseia pelo prato principal.
"Olhe para você," murmura Snape. “Apenas um toque e você já está quase no limite…”
Sua mão se move, ainda fora de vista, não que Harry precise de ajuda visual para saber o que está acontecendo, mesmo com os olhos fechados ele pode dizer. Ele sente os dedos longos se moverem em sua ereção com facilidade, ele está sendo segurado entre as pontas dos dedos e a palma da mão, gentil ainda, nada mais do que uma carícia, exploração, uma provocação.
A garganta de Harry se fecha, qualquer resposta impetuosa congela em sua língua enquanto um polegar desliza contra o inchaço da glande. Mais dedos seguem seu rastro, dois deles fazem círculos lentos e torturantes ao redor da cabeça e Harry choraminga.
"Meu Deus, você é bom", ele resmunga sua parte inferior do corpo mudando. Ele força seus olhos a se abrirem e seus músculos a se moverem de acordo com sua própria vontade. Ele olha para baixo sobre si mesmo. Uma inspiração profunda faz seu peito subir e seu estômago se curvar. Ele não apenas sente, mas vê cada movimento, enquanto o tecido se move enquanto Snape move sua mão. Ele aperta os nós dos dedos, mostra o contorno da ereção de Harry.
“É assim que vai funcionar então, Sr. Potter? Eu acaricio seu pau e você acaricia meu ego?" Snape bufa. Há risada em seu tom e o estômago de Harry borbulha de excitação. Ele gosta disso, ele gosta de fazer Snape rir.
"Você sempre gostou disso, não é?" Harry provoca. Ele se vira para o lado e olha para cima, seu olhar encontrando o de Snape.
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We'll be Dead in a Year Anyway [ TRADUÇÃO ]
Fanfic[ CONCLUÍDA ] Não é suficiente que Harry esteja preso em Grimmauld Place por quase um mês, agora seu corpo de dezoito anos escolhe o pior momento para ficar descontrolado. Ele não tem certeza de como lidar com a situação sozinho, então ele deve proc...