27 // Ice Cube Parte 4

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20??
Norte de ???
??:??

<|3

A luz fraca e branca do Sol atravessava as janelas de uma pequena cabana coberta de neve, no meio do vazio. Era possível ver os flocos de gelo descerem lentamente na diagonal, na frente daquela branquidão nublada, que era o céu, ele parecia não ter fim.

Observando a neve de uma das janelas, um homem está sentado em uma mesa de carvalho, feita por um marceneiro amador, com três cadeiras rústicas amarronzadas, mas nenhuma delas está ocupada, além da dele.

Sua expressão em seu rosto era de alguém morto, como se ele não sentisse mais sentimento algum, além da melancolia de viver em uma mesmisse diariamente. Seus cabelos lisos e castanho cobriam sua testa, enquanto suas mãos o aquecem, apertando seus braços com força. Na sua frente, apenas uma xícara personalizada de um líquido desconhecido, mas cheiroso, e um bule.

O homem ajeita seu suéter verde-musgo, e pega a xícara gentilmente, fazendo o máximo de esforço para não quebra-lá, a

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O homem ajeita seu suéter verde-musgo, e pega a xícara gentilmente, fazendo o máximo de esforço para não quebra-lá, a.o mesmo tempo que se quebrasse, ele não se importaria muito. Ele aproxima a xícara dos seus lábios secos e bebe do líquido, sem saborear muito cada gole, como se já tivesse perdido a conta de quantas vezes bebeu daquele mesmo líquido, todas as vezes, e já não se importava mais em apreciar aquilo.

Ele olha para as duas cadeiras vazias, com as pálpebras levemente fechadas, e ele não para de observar aqueles móveis.

Ao mesmo tempo que parece demorar minutos, também parece que ele olhou para elas apenas por alguns segundos, o que já seria suficiente para ele chorar.

Ele começa a lacrimejar, que evoluí para lágrimas genuínas.

Lloyd chorava enquanto apertava seu punho, e olhava para baixo, sem saber como parar de lagrimar.

Lloyd: Por que... Por que foram embora?

<|3

Ainda tenho vagas memórias da minha vida, antes de Beatles fazer com que eu e Hayato sejamos um só.

Eu não sei o porquê, mas sinto um vazio afetivo, como se eu nunca tivesse amado alguém, e ninguém nunca tivesse me amado, em nenhum sentido. No sentido familiar, romântico, amigável, nenhum.
.
Mas o Hayato... Eu vejo pelas memórias dele, como ele era amado pela sua mãe, e como ambos se preocupavam um com o outro, eu vi os amigos de Hayato em Lonehampton, ao lado dele mesmo quando estavam amedrontados, e sentiam que morreriam naquela noite na escola. Eu nunca tive algo assim.

E se tive, eu não me lembro, graças a essa puta da Beatles.

Mas... Quando vejo as memórias do Hayato, todas elas me confortam, quando ele conversava com Ranucci, quando demonstrava preocupação com o Jozune, quando passava um tempo com a sua mãe, durante uns dias de folga. Elas me confortam nos piores momentos, por isso que quando fico nervoso, eu tento me acalmar rapidamente, pois essas memórias me fazem bem, é como se a Shinobu também fosse minha mãe.

JoJo's Bizarre Adventure: Time FragmentsOnde histórias criam vida. Descubra agora