• Cap: 8.

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Pov: Sina. 17:42p.m.
Idioma: Inglês.
📍Las Vegas, Nervada

    – E ele aceitou?— Perguntei animada para o loiro, enquanto o mesmo me encarava como se quisesse pular no meu pescoço.

    Havíamos acabado de entrar no carro após nos despedimos da família De Alba. Assim que pus meus pés dentro do veículo, Vincent nem me respondeu, nem me olhou mas a sua carranca carregava o ar de repreensão, mas depois de longos e torturantes minutos, sua boca se abriu para me pisar com a sua linda lição de moral.
    Graças a Deus, os walkie-talkie já estavam desligados — Que ele havia mandado eu ficar na casa da dona Isadora, que eu me arrisquei muito e que Tim poderia não somente rasgado a minha perna, como poderia rasgar minha garganta. Esse Vincent, pra quem se diz um mafioso carrancudo, as vezes ele passa do limite.
    Ele fez uma lista de coisas que claramente eu não iria seguir; disse — juro por deus que se ele cumprir, eu choro — que fuçaria a casa toda para achar todas as facas que passei junto com as outras compras; Eu não iria sair de casa, eu já não saía mesmo, isso é um fato irônico. Ele quis brigar com os meninos após Tayler costurar a minha perna, mas novamente eu tomei a frente, porque não era necessário, eles salvaram a minha vida, e ficou por isso, não era justo. Agora estava contando sobre a ideia que teve, ainda um pouco zangado por eu ter lhe contrariado.

    – Ele pediu pra pensar, sei que vai aceitar.— Vincent botou a cabeça perto da janela, para fazer um contorno em um balão.

    – Mas assim, — Me arrumei no banco, tomando cuidado com minha perna, me virando para ele.— ele vai ter que ficar em L.A, caso aceite.

    – Naquela casa cabe gente o suficiente. Ele poderia ficar com um quarto ou dividir um.

    – Ele se afastaria de Isabella, Vincent.

    – E daí?— Ele soltou, pairando seu olhar em mim, como se esperasse uma reação, como se quisesse saber de algo.— É só uma mulher.

    – Machismo reina em casa e no caminho de casa.— Apenas revirei os olhos, cruzando os braços.

    – Devis, é só uma garota de Casino.— apontou, desviando seu olhar do trânsito para mim novamente, sorrindo.

Com a porra do maldito sorriso estampado.

    – Eu sou a porra de garota de casino, seu...— Eu comecei a dizer, mas parei, não queria causar uma discussão.

    – Aprendeu que não deve me enfrentar?— Vinnie perguntou sério, tendo o meu silêncio apenas: — Muito bem.

    – Homens.— Resmunguei e folguei um pouco o cinto, para me encostar a vontade na janela.

    – Olha sina...

    – Eu não quero discutir. Pelo menos não agora.— o cortei.

    – Eu só ia dizer que não se trata de machismo. Se Matteo aceitar meu pedido, é claro que pode levar Isabella.— Vinnie falou calmo.— Eu só não entendo como você consegue bater de frente com alguém como eu, com tanto a perder.

    – Medo.

    – Tem medo de mim?— Ele perguntou parando no semáforo, seu braço apoiado na janela, apoiava seu queixo virado para mim.

    – É o que eu não tenho. Eu perdi com o tempo.— o olhei, enfrentando o devaneio passava em suas iris cinzentas.

    – Quer passar no apartamento?

    – Não será necessário.— Eu respondi e o mais velho acelerou de volta.

    – Então, de volta para casa.— Vinnie pousou sua mão em minha coxa, vi o seu rosto pacificar

• La Máfia - Vinnie Hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora